EBD - Lição 5 (ADULTOS) - O Casamento de Rute e Boaz - A Remição da Família - 3 Tri 2024

EBD – Lição 5 (ADULTOS) – O Casamento de Rute e Boaz – A Remição da Família – 3 Tri 2024

EBD – Lição 5 (ADULTOS) – O Casamento de Rute e Boaz – A Remição da Família – 3 Tri 2024

TEXTO ÁUREO

“Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.” (Rt 3.11)

VERDADE PRÁTICA

Uma mulher virtuosa tem um valor incalculável, por seu caráter e sua disposição de servir a Deus e à família.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Gn 2.18; Ec 4.9-12; Hb 13.4

O casamento como instituição divina fundamental

Terça – Sl 27.14; Pv 20.21

Esperando o tempo certo e o desfecho do devido processo

Quarta – Gn 2.24; Ef 5.25-28; 1 Pe 3.7

A liderança masculina na família pressupõe atitude, amor e honra

Quinta – Sl 128.6

Netos como recompensas aos avós é sinônimo de renovação de vida

Sexta – Ez 16.8

O compromisso de Deus com o povo de Israel

Sábado – Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19

Jesus Cristo, nosso Senhor, como Redentor eterno

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Rute 3.8-10; 4.11

Rute 3

8 – E sucedeu que, pela meia-noite, o homem estremeceu e se voltou; e eis que  uma  mulher jazia a seus pés. 

9 – E disse ele: Quem és tu? E ela disse:  Sou Rute, tua serva; estende, pois, tua aba sobre a tua serva, porque tu és o remidor. 

10 – E disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última beneficência do que a primeira, pois após nenhuns jovens foste, quer pobres quer ricos. 

Rute 4

11 – E todo o povo que estava na porta e os anciãos disseram:  Somos testemunhas; o Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Leia, que ambas edificaram a casa de Israel; e há-te já valorosamente em Efrata e faze-te nome afamado em Belém. 

HINOS SUGERIDOS:  227, 505, 519 da Harpa Cristã

EBD ADULTOS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração – Escola Biblica Dominical – Lição 5 (ADULTOS) – O Casamento de Rute e Boaz – A Remição da Família – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

O tema da presente lição é o casamento de Boaz com Rute. Esse casamento, ao longo da história da Igreja, é visto como um tipo de Cristo e a Igreja.

No relacionamento de Boaz com Rute temos um tipo de relacionamento do Senhor Jesus Cristo com a sua Noiva. A história de Boaz e Rute também é a história de salvação de Deus para a humanidade.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Explicar o compromisso de Boaz com Rute; II) Esclarecer o casamento de Boaz com Rute; III) Relacionar a remição da linhagem de Davi com a história de Rute.  

B) Motivação: O que o casamento de uma moabita com um remidor da família de Noemi tem a ver com o plano de salvação? Das coisas simples, aparentemente sem importância, brota uma bênção que a abrange toda a humanidade. Deus usou uma crise de uma família para fazer a manutenção de um plano definido desde a fundação do mundo.  

C) Sugestão de Método: Inicie a aula de hoje perguntando o que é mais difícil quando aguardamos uma promessa? Crer em meio ao contexto completamente contrário ao que foi prometido?

Ou esperar o tempo necessário, dias, meses, anos ou décadas, para ver se concretizar o que foi prometido? Explique que o assunto de hoje traz lições preciosas a respeito da promessa de salvação e, também, acerca de como devemos nos comportar diante da espera de uma promessa.

Aguardar as promessas de Deus se cumprirem pode ser tão desafiador quanto o crer diante do improvável. Por isso, desenvolva esta aula de modo que a fé de seus alunos seja estimulada a enfrentar os obstáculos da espera.       

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: O casamento entre Boaz e Rute nos ensina que Deus usa as coisas simples para fazer cumprir um plano muito maior. Também temos a lição de que é necessário aprendermos a esperar o tempo e aguardar o processo devido para alcançar a promessa. 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Contexto Histórico do Casamento entre Boaz e Rute”, localizado após o segundo tópico, explica os desafios e as condições legais que foram cumpridos para a união entre Boaz e Rute; 2) O texto “O Legado da Obediência”, localizado após o terceiro tópico, destaca o tema da redenção salvífica presente no livro.

01 - Como Facilitar meu estudo da Bíblia
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INTRODUÇÃO

O livro de Rute começa com fome e mortes, mas termina com duas grandes celebrações: o casamento de Boaz e Rute e o nascimento de Obede, o avô de Davi. Nosso Deus é poderoso para reverter tragédias em bênçãos.

O que o casamento de uma moabita com um remidor da família de Noemi tem a ver com o plano de salvação?

Deus usou uma crise de uma família para fazer a manutenção de um plano definido desde a fundação do mundo.  

Além de um redentor humano, a história nos apresenta parte da genealogia de Jesus Cristo, nosso Redentor divino-humano.

Antes de começarmos a estudar cada tópico, é preciso entender que cada um deles tem o propósito de explicar o tema da lição. Por isso, prestem atenção em como essa explicação vai se desenvolvendo, para que, ao final da lição, tenhamos absorvido cada ensinamento para a nossa vida.

PALAVRA-CHAVE: REMIÇÃO

EBD ADULTOS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração – Escola Biblica Dominical – Lição 5 (ADULTOS) – O Casamento de Rute e Boaz – A Remição da Família – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

I – O COMPROMISSO DE BOAZ COM RUTE

Para que um casamento aconteça, é preciso que seja firmado um compromisso entre um homem e uma mulher. Neste tópico, vamos entender como a decisão de firmar esse compromisso aconteceu e aprender algumas lições.

1. No lugar da bênção.

A colheita da cevada e do trigo havia terminado e Rute permanecia servindo a Noemi e lhe obedecendo em tudo (Rt 2.23). Seu lema era: “Tudo quando me disseres farei” (Rt 3.5). Rute teve oportunidades fora de casa, mas não se aventurou por parte alguma, como se fosse autônoma e independente (Rt 3.10).

Rute compreendia que necessitava seguir instruções de alguém temente a Deus e que tinha muito mais experiência de vida do que ela. Muitos de nós evitaríamos muitos problemas se estivéssemos prontos a seguir instruções de pessoas como Noemi.

Não buscou falsas liberdades, como as que são pregadas hoje pela ideologia feminista. Sua lealdade e sujeição fortaleceram o desejo de Noemi de vê-la casada novamente. Ter um novo lar era fundamental para a felicidade e segurança de Rute.

O casamento é uma instituição divina fundamental para a solidez da família, da igreja e de toda a sociedade (Gn 2.18; Ec 4.9-12; Hb 13.4). A bênção de Rute estava chegando e ela permanecia no lugar certo.

Rute se propôs voltar com Noemi para Belém para servir ao Senhor e cuidar dela, e por se colocar debaixo do cuidado de Noemi, obedecendo-a, esse era o melhor lugar para estar.

2. A iniciativa de Noemi.

Os cereais colhidos eram levados para a eira, um terreno plano preparado para a debulha das espigas. Noemi soube que naquela noite Boaz faria aquele trabalho. Era uma grande oportunidade para Rute se aproximar dele e demonstrar seu interesse em ser remida.

Era Rute quem precisava, então a iniciativa devia ser dela e ela contou com a instrução de Noemi que sabia como tudo deveria ser feito.  

Sem que fosse notada, Rute deveria esperar que Boaz se deitasse, lhe descobrir os pés e deitar-se discretamente. Boaz saberia o que fazer quando notasse sua presença (Rt 3.4-7), o que demonstra tratar-se de um costume conhecido na época.

Estender a capa era sinal de compromisso de casamento (Rt 3.9). Em Ezequiel 16.8 essa prática é mencionada como metáfora, representando o compromisso de Deus com Israel.

Muitas vezes deixamos de aproveitar oportunidades porque desconhecemos fatos que poderiam nos ajudar, e, nesse caso, estar sob a orientação de Deus por meio de Noemi traria uma grande bênção para Rute.

3. Respeitando o processo.

Para encontrar-se com Boaz, Rute deveria banhar-se, se perfumar e vestir sua melhor roupa (Rt 3.3). Assim como não exclui a ternura, a santidade não despreza a beleza, desde que com simplicidade, em pureza e moderação (Gn 24.16; Is 39.2; 1 Tm 2.9,10).

Por volta da meia noite, Boaz acorda, assustado, com uma mulher deitada a seus pés, e pergunta: “Quem és tu?” (Rt 3.9). Orientada por Noemi, Rute se identifica, lembra-lhe a condição de remidor e pede que estenda sobre ela a sua capa.

Como Noemi dissera, Boaz realmente entendeu! Ele era, de fato, um parente remidor, mas havia outro mais chegado, que tinha prioridade na remição. Era preciso aguardar, respeitando o processo: “[…] se te não quiser redimir, vive o Senhor, que eu te redimirei”.

Boaz firma um compromisso com Rute, respeitando apenas o processo, já que havia alguém com prioridade para redimi-la.

O caráter santo de Boaz e Rute novamente se manifestam. Sem qualquer contato íntimo, ela passou o restante da noite deitada aos pés dele e saiu bem cedo, para não ser percebida (Rt 3.9-14).

Rute não estava ali para uma noite de prazer ou para seduzir Boaz. Que contraste com a mulher adúltera descrita em Provérbios 5, 6 e 7! Enquanto Rute buscava um remidor, o que implicava em se casar com ela, a mulher adúltera procura prazer e levar suas vítimas à ruína.

Mesmo estando perto, uma bênção pode ser perdida se não soubermos esperar o tempo certo e respeitar o devido processo (Sl 27.14; Pv 20.21).

Em nossa cultura, isso se refere ao namoro, ao noivado e ao casamento, que é o estado em que duas pessoas pertencem uma à outra e, dessa forma, podem ter contato íntimo.

SINÓPSE I

O compromisso de Boaz com Rute nos ensina a esperar o tempo certo e aguardar o devido processo para alcançar uma bênção.

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II – O CASAMENTO ENTRE BOAZ E RUTE

Esse tópico dá prosseguimento ao compromisso até a realização do casamento. Quando há um compromisso sério, o casamento certamente acontecerá.

1. Concluindo o negócio.

Rute teve a iniciativa de sugerir a Boaz que exercesse o papel de remidor, conforme o costume da época. Mas era fundamental que ele superasse o obstáculo que havia: a preferência do parente mais próximo.

Boaz agiu rapidamente, como Noemi havia dito: “Sossega, minha filha, […] aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio” (Rt 3.18). Todo homem deve ser preparado para tomar iniciativas na vida, principalmente quando o assunto for casamento e vida conjugal.

A liderança masculina pressupõe atitude, amor responsável e honra à mulher como vaso mais fraco (Gn 2.24; Ef 5.25-28; 1 Pe 3.7).

Nada impede que uma mulher demonstre interesse em um relacionamento, dependendo do contexto. No entanto, é necessário que o homem tome a iniciativa para que o relacionamento avance em direção ao casamento e que ambos cumpram seus papéis dentro da união. Esperar que tudo aconteça sem iniciativas é esperar que Deus faça o que Ele não vai fazer.

Faça as coisas debaixo de oração e obedecendo aos mandamentos de Deus, mas tenha iniciativa.

2. Resgate e lei do levirato.

Boaz foi para a porta da cidade e logo viu o remidor, que ia passando (Rt 4.1). Não seria este mais um ato da providência divina? Boaz o convidou para tratar do assunto que lhe inquietava, e chamou 10 homens importantes da cidade para testemunharem o ato.

O portão da cidade era não apenas a entrada oficial da cidade, mas um lugar público, onde as questões legais eram resolvidas. Naquele tempo, o tribunal não funcionava em um prédio, mas no portão da cidade.

Em princípio, o remidor aceitou adquirir as terras que haviam sido de Elimeleque, mas desistiu quando Boaz o informou que o resgate incluía o dever de se casar com Rute, a moabita, para “suscitar o nome do falecido sobre a sua herdade” (Rt 4.5).

A aplicação das duas leis nesse caso – a do resgatador e a do casamento por levirato – certamente se deu porque apenas a aquisição das terras não faria que ficassem na família de Elimeleque. Assim, o resgate deveria ser acompanhado do casamento sob a lei do levirato.

De acordo com a lei de Moisés, a terra não podia ser vendida em perpetuidade, por ser ela possessão do próprio Deus. Assim está escrito: “Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos.

Portanto, em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra. Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então, virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu” (Lv 25.23-25).

Noemi era pobre e não podia reter suas terras. Contudo, a solene obrigação da família era cuidar que a propriedade não se perdesse.

Nesse caso, as terras ficariam com um parente, mas não na própria família de Elimeleque. Como não havia descendentes, a lei do levirato devia ser cumprida. O remidor que pensava apenas em comprar a terra para sua própria família desistiu.

O remidor alegou motivos econômicos para a sua desistência: ele não aplicaria recursos em terras que não seriam de sua própria família, e sim dos sucessores de Elimeleque (Rt 4.6,10).

Neste caso, ele tinha de comprar o campo e, além disso, sustentar Rute. As despesas poderiam ser bem elevadas. O remidor certamente estava disposto a comprar o campo, sem casar-se com Rute. Ele não estava disposto a fazer ambas as coisas.

3. O registro público.

Seguindo mais um dos costumes da época, a transferência do direito de resgate foi selada com o remidor descalçando o sapato e entregando-o a Boaz (Rt 4.7,8).

Um resgatador era alguém que tinha de estar interessado nos necessitados e ser capaz de ajudá-los. De igual forma, devia estar pronto a se sacrificar para fazer isso. Não se tratava de uma obrigação, mas, sim, de um ato de amor. Amor esse que Boaz sentia por Rute. Amor esse que Deus sente por nós (Jo 3.16).

O testemunho público para a remição e o casamento com Rute foi invocado por Boaz e recebeu uma confirmação uníssona:

“E todo o povo que estava na porta e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Leia, que ambas edificaram a casa de Israel […]” (Rt 4.9-11). Rute foi acolhida na comunidade de Israel com as mais elevadas honras.

SINÓPSE II

O casamento de Boaz com Rute ressalta que a liderança masculina pressupõe atitude, amor responsável e honra à mulher como vaso mais frágil.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

“O CONTEXTO HISTÓRICO DO CASAMENTO ENTRE BOAZ E RUTE

Noemi provavelmente pensou que Boaz era seu parente mais próximo. Ele possivelmente desejou casar-se com Rute porque sua resposta demonstra que pensava algo sobre isto. Com certeza, não intentou desposar Noemi porque era muito velha para gerar filhos (1.11,12).

Outro membro da família era o parente mais próximo; portanto, tinha o direito de tomar Rute como sua esposa. Caso sua resposta fosse negativa, Boaz estaria livre para casar-se com ela (3.13).

Boaz marcou o encontro com seu parente no portão da cidade. Este era o centro das atividades locais. Ninguém podia entrar ou sair daquela localidade sem passar por lá. Os ambulantes instalavam seus negócios naquele local, que também servia como câmara municipal.

Oficiais da cidade juntavam-se para realizar suas transações comerciais. Por existirem tantas atividades, este era um bom lugar para o encontro das testemunhas (4.2) e um local apropriado para Boaz fazer sua proposta.

Boaz habilmente apresentou seu caso ao primo. Primeiro, transmitiu novas informações ainda não mencionadas na história — Elimeleque, o falecido marido de Noemi, ainda possuía uma propriedade que estava à venda.

Como parente mais próximo, este tinha a prioridade para comprar a terra, o que ele concordou (Lv 25.25). Entretanto, Boaz disse que, de acordo com a lei, se ele adquirisse a propriedade também teria que casar-se com a viúva […]” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.360).

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III – A REMIÇÃO DA LINHAGEM DE DAVI ATRAVÉS DE RUTE E BOAZ

Nesse tópico, após o compromisso e o casamento, temos os resultados desse matrimônio, que não afetaram apenas a vida de Boaz, Rute e Noemi, mas também a vida de toda a humanidade. Isso porque Deus escolheu que Seu Filho viria através da linhagem de Boaz e Rute.

1. O nascimento de Obede.

Consumado o casamento, Boaz podia tomar a Rute por mulher: “[…] e o Senhor lhe deu conceição, e ela teve um filho” (Rt 4.13). Foi grande a celebração das mulheres de Belém, pois entendiam como Deus estava agindo em favor de Noemi (Rt 4.14).

Antes amargurada e acreditando estar sob castigo divino (Rt 1.13,20,21), a viúva de Elimeleque recebeu uma “renovação da vida” (Rt 4.15 – NAA), e teria, agora, alguém que cuidaria dela em sua velhice.

Era mesmo o começo de uma nova fase na vida de Noemi. Os netos enchem os avós de orgulho e alegria (Pv 17.6). Neles, os idosos projetam o prolongamento da vida, recebem novo ânimo e encorajamento. É uma recompensa por terem tido filhos e se dedicado a eles (Sl 128.6).

2. Boaz, um tipo de Cristo.

Se Noemi, Rute ou Orfa não se casassem com alguém da família de Elimeleque, a linhagem ancestral de Davi teria sido profundamente alterada. Noemi já não tinha idade para gerar filhos (Rt 1.12). Orfa voltou para os moabitas (Rt 1.14).

O Deus de Israel encontrou Rute, cuja vida foi guiada por um caminho de renúncia, amor, pureza e muita submissão. Ela, como um tipo da Igreja, encontrou-se com Boaz, um tipo de Cristo, nosso Redentor eterno (Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19).

SINÓPSE III

O casamento de Boaz e Rute tornou-se um tipo do relacionamento espiritual de Cristo com a Igreja

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

O LEGADO DA OBEDIÊNCIA

As genealogias no livro de Rute são apresentadas fornecendo dez gerações, explicando as omissões e, portanto, as diferenças com outros registros. As genealogias do Novo Testamento (Mt 1.3-6; Lc 3.32,33) são construídas sobre a precisão registrada no livro de Rute (Rt 4.17-22), o que também é a ligação mais vital na linhagem traçada de Abraão até Cristo.

Contudo, o nome de Rute não aparece de fato nesses versículos (vv. 17-22), talvez por sua história ser o cerne do livro de Rute. Mateus incluiu o nome dela. Rute era pura e deu testemunho das qualidades do mais alto caráter em contraste com outras mulheres mencionadas, o que pode ter sido a razão de ele a ter mencionado pelo nome.

Ainda assim, ela também precisava de um go’ēl, um remidor. E exatamente como Rute, não pertencente ao povo de Deus, proibida de entrar na congregação do Senhor (Dt 23.3) e sem esperança — alienada de Deus — se humilhou aos pés do parente remidor, Boaz, pedindo sua aceitação e ajuda, todas as mulheres têm de se humilhar aos pés do Senhor Jesus e buscar sua redenção salvífica.

Ao fazer isso, assim como Rute encontrou a segurança terrena, você encontrará o descanso celestial” (Patterson, D. K, KELLEY, R. H. Comentário Bíblico da Mulher – Antigo Testamento. Vol. I. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.486-87).

CONCLUSÃO

O livro de Rute começa com fome e três enterros e termina com um casamento.

A vida cristã não é um caminho reto, mas cheio de curvas e obstáculos. Às vezes, enfrentamos dificuldades que parecem intransponíveis, nos sentindo fracos e derrotados, como Noemi ao retornar a Belém. No entanto, o que é impossível para os homens é possível para Deus. Ele transforma a estéril em mãe de filhos e eleva o pobre a lugares de honra.

A história de Rute é uma história de redenção. Uma moabita foi não somente remida, mas entrou para a genealogia do Redentor da humanidade, Jesus, o filho de Davi. Ao lado de Tamar e Raabe, Rute proclama a graça de Deus, que se manifesta a todos, judeus e gentios (Tt 2.11).

Que proclamemos com poder a vida e a obra de nosso Redentor divino-humano, Jesus Cristo, o Salvador dos homens (1 Tm 4.10; At 4.12).

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. Qual era o lema de Rute e como isso foi importante em sua vida?

Seu lema era: “Tudo quando me disseres farei” (Rt 3.5). Rute teve oportunidades fora de casa, mas não se aventurou por parte alguma, como se fosse autônoma e independente (Rt 3.10).

2. Qual foi a iniciativa de Noemi que levou ao compromisso de Boaz com Rute?

Os cereais colhidos eram levados para a eira, um terreno plano preparado para a debulha das espigas. Noemi soube que naquela noite Boaz faria aquele trabalho. Era uma grande oportunidade para Rute se aproximar dele e demonstrar seu interesse em ser remida.

3. Que processo deveria ser aguardado por Rute e Boaz?

Ele era, de fato, um parente remidor, mas havia outro mais chegado, que tinha prioridade na remição. Era preciso aguardar, respeitando o processo: “[…] se te não quiser redimir, vive o Senhor, que eu te redimirei”.

4. Por que houve a necessidade da aplicação das leis do resgate e do casamento por levirato?

A aplicação das duas leis nesse caso – a do resgatador e a do casamento por levirato – certamente se deu porque apenas a aquisição das terras não faria que ficassem na família de Elimeleque. Assim, o resgate deveria ser acompanhado do casamento sob a lei do levirato.

5. O que o nascimento de Obede representa no plano de redenção?

O Deus de Israel encontrou Rute, cuja vida dirigiu por um caminho de renúncia, amor, pureza e muita submissão. Ela, como um tipo da Igreja, encontrou-se com Boaz, um tipo de Cristo, nosso Redentor eterno (Jo 3.16; 1 Pe 1.18,19).

VOCABULÁRIO

Remição: Ato ou efeito de remir; resgatar, quitar, liberar da pena ou dívida.

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