Lição 12 - O Banquete de Ester - Denúncia e Livramento - EBD - (ADULTOS) - 3 Tri 2024

Lição 12 – O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento – EBD – (ADULTOS) – 3 Tri 2024

Lição 12 – O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento – EBD – (ADULTOS) – 3 Tri 2024

TEXTO ÁUREO

“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.” (Pv 21.1)

VERDADE PRÁTICA

Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um Deus no céu.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Et 6.14

Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester

Terça – Et 7.2

A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de “banquete de vinho”

Quarta –  Et 7.4-6

A rainha Ester denuncia Hamã e todo seu plano ao rei Assuero

Quinta – Et 7.7,8

A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada

Sexta – Et 7.9-10; cf. Pv 20.2

A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã

Sábado – Lc 12.2

Nada fica oculto ou encoberto diante do Deus Todo-Poderoso

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 7.1-10

1 – Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, 

2 – disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual  é  a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual  é  o teu requerimento? Até metade do reino se fará. 

3 – Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento. 

4 – Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para  nos  destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei. 

5 – Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde  está  esse cujo coração o instigou a fazer assim? 

6 – E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. 

7 – E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei. 

8 – Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que  estava  Ester. Então, disse o rei:  Porventura,  quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto. 

9 – Então, disse Harbona, um dos eunucos  que serviam  diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela. 

10 – Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.

PALAVRA-CHAVE – DENÚNCIA E LIVRAMENTO

Hinos Sugeridos: 392, 394, 398 da Harpa Cristã

EBD ADULTOS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração – Escola Biblica Dominical – Lição 12 – O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento – EBD – (ADULTOS) – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A rainha Ester preparou um banquete e convidou o rei Assuero e Hamã. Neste banquete, a rainha revelaria o plano maligno de Hamã. Posteriormente, o rei Assuero ficaria furioso com toda a estratagema do agagita.

Consequentemente, Hamã foi morto pelo instrumento preparado por ele mesmo. Nesta lição, veremos como Deus pune o ódio, a perversidade e a injustiça. O Deus Todo-Poderoso cuida do seu povo de maneira amorosa.  

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Descrever o banquete preparado por Ester e a denúncia proferida por ela; II) Remontar o contexto que desdobra a fúria do rei contra a injustiça; III) Refletir a respeito do grande livramento providenciado por Deus.  

B) Motivação: A injustiça é um vício da alma, isto é, contrário a virtude, que faz com o ser humano seja prejudicado. A lição de hoje nos estimula a declarar uma guerra contra qualquer prática de injustiça.       

C) Sugestão de Método: Para concluir a lição e com base no primeiro Auxílio Bibliológico “O Perfil Maligno de Hamã” reproduza na lousa ou no datashow as seguintes sentenças: 1) O ódio será punido; 2) Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores;

3) O orgulho e a presunção serão punidos; 4) Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva. Diga a classe que essas são lições de vida que aprendemos com a presente lição. Estimule os alunos a refletirem biblicamente a respeito do caminho da retidão e da justiça para a vida cristã.

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Incentive a classe a perseverar no caminho da retidão e da justiça. Nosso Senhor ensinou que bem-aventurado é o que “tem fome e sede de justiça” (Mt 5.6); nos ensinou também a buscar “primeiro o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6.33). Justiça e retidão são virtudes que Deus espera dos que chamam pelo seu nome, amam o seu Reino e buscam a sua justiça.

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Perfil Maligno de Hamã”, ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito do perfil maligno de Hamã; 2) O texto “A Trama Maligna de Hamã voltou-se para ele”, localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o desfecho da trama maligna de Hamã.

01 - Como Facilitar meu estudo da Bíblia
Lição 12 - O Banquete de Ester - Denúncia e Livramento - EBD - (ADULTOS) - 3 Tri 2024 6

INTRODUÇÃO

Devemos prestar atenção que estamos estudando um tema dentro de um livro histórico, por isso o que vem antes e depois é importante para entendermos a continuidade dos eventos. O comentarista afirma: “Na lição anterior, vimos como Deus agiu para mudar todo o cenário em Susã.”

As lições da revista do 3º Trimestre de 2024 seguem a continuidade da história, já que o foco é um livro específico. Por outro lado, quando a revista aborda um tema, como “As Promessas de Deus” no 4º Trimestre de 2024, as lições ampliam a compreensão do tema central.

Nesse caso, veremos as promessas de Deus sendo aplicadas em vários aspectos da vida cristã. Compreendendo isso, percebemos que não podemos estudar uma lição e pular outras, pois isso comprometeria nossa compreensão do tema como um todo. Cada lição está conectada, contribuindo para uma visão mais completa e profunda do assunto.

Na lição anterior, vimos como Deus agiu para alterar todo o cenário em Susã. Mardoqueu foi honrado e Hamã humilhado. As condições agora eram outras. Até a mulher e os amigos de Hamã já prenunciavam a sua derrota. Tudo será resolvido no segundo banquete oferecido por Ester.

EBD ADULTOS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: O Deus que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos Livros de Rute e Ester para a Nossa Geração – Escola Biblica Dominical – Lição 12 – O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento – EBD – (ADULTOS) – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

I – O BANQUETE E A DENÚNCIA

Uma denúncia é uma exposição formal de um mal ou injustiça cometida, feita de forma clara e objetiva à autoridade competente. Ester, ao revelar ao rei Assuero o plano genocida de Hamã contra os judeus, o identificou como o responsável pela trama (Ester 7:6), trazendo à luz sua maldade e solicitando justiça.

1. A instabilidade de Hamã.

O dia foi terrível para Hamã. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Durante o dia, serviu de guia para o cavalo que transportou seu desafeto judeu pelas ruas de Susã.

Em casa, enquanto ouvia uma sentença totalmente desfavorável, chegaram os servos do rei para levá-lo apressadamente ao banquete preparado por Ester (Et 6.14). Hamã estava, certamente, muito perturbado. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter sido muito desconfortável.

A instabilidade de Hamã pode ser definida como a situação de incerteza e vulnerabilidade em sua posição de poder, apesar de sua elevada autoridade. Embora inicialmente influente, Hamã passou rapidamente de uma posição de favor real para um estado de desgraça, quando teve que honrar Mardoqueu e sua trama contra os judeus seria revelada por Ester.

2. O banquete do vinho.

Ester, com sabedoria e estratégia, prepara cuidadosamente o cenário para denunciar Hamã. Ela evita agir com pressa ou impulsividade, tomando cada decisão com cautela.

Ao convidar o rei Assuero e Hamã para banquetes em momentos distintos, Ester cria um ambiente propício para revelar a trama de Hamã no momento certo, garantindo que sua acusação seja ouvida com atenção e consideração (Ester 5:4-8).

O banquete para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2). O contexto é o reino da Pérsia, no qual, assim como nos demais reinos pagãos de toda a história, o uso do vinho era comum nas festas e banquetes.

O comentarista menciona o vinho para alertar sobre os males do consumo de bebida alcoólica, especialmente à luz do contexto de festas mencionadas no livro de Ester.

Embora essa observação seja válida, o foco principal da lição não deve ser desviado para essa questão específica. O objetivo é relembrar a advertência sem perder de vista o tema central e o desenvolvimento da história. Por isso, caso comece uma debate sobre esse assunto, encerre e prossiga.

O Antigo Testamento é enfático quanto aos seus terríveis males (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv 20.1; 23.29-35). Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11) numa demonstração da necessidade de se fazer uma clara distinção entre o santo e o profano, conforme acentua a Bíblia de Estudo Pentecostal.

A abstinência total do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4). Além disso, o texto veterotestamentário ressalta o belíssimo exemplo dos recabitas, que se abstiveram totalmente do vinho e foram honrados por Deus (Jr 35.6-19).

No Novo Testamento, o ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do Espírito        (Ef 5.18). Devemos fugir de toda a aparência do mal e nos abster totalmente de tudo o que não convém aos santos (1 Ts 5.22; 1 Co 6.10,12; 1 Pe 1.15).

3. “Qual é a tua petição?”

Assuero estava mesmo determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de atendê-la. O fato de Ester comparecer em sua presença correndo risco de morte, e, no primeiro banquete, ter mantido suspense quanto ao que lhe afligia, deve ter levado Assuero a suspeitar que algo muito grave estava acontecendo.

Daí sua prontidão a novamente inquirir-lhe: “Qual é a tua petição, rainha Ester? […] qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará” (Et 7.2).

A essa altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado. Ela estava diante do rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração. Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6). A mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura (Pv 31.26).

Podemos fazer um claro contraste entre aqueles que defendem as causas do reino de Deus e aqueles que buscam apenas evitar suas próprias aflições. Ester, ao arriscar sua vida para interceder pelo seu povo, demonstra uma coragem que vai além de interesses pessoais.

Se estivesse apenas preocupada com sua própria segurança, ela não teria agido com tanta ousadia e confiança. Da mesma forma, somos chamados a agir com coragem na defesa do Evangelho, colocando os propósitos de Deus acima de nossos interesses pessoais, mesmo diante de riscos e desafios.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei e seu vizir Hamã, outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante pedido. Ela o fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e terror ao coração de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela primeira vez como pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar esta palavra) e pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada.

Estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester, vol.2, editada pela CPAD, p.554.

SINÓPSE I

O banquete e a denúncia de Ester demarcaram a tragédia de Hamã.

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II – A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA

Ester, com coragem, se levanta para defender seu povo, os judeus, diante do rei Assuero. Ela não apenas intercede, mas também faz a acusação direta de quem é o responsável pela injustiça: Hamã.

1. A revelação do plano.

Ester detalhou ao rei o que havia acontecido. O que ela queria era a preservação de sua vida e da de seu povo, os judeus: “Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder” (Et 7.4).

Essas três palavras intensificam a gravidade da situação. Ester utiliza uma linguagem enfática para deixar claro que o decreto visa não apenas subjulgar os judeus, mas eliminá-los completamente. Este uso triplo de verbos sugere a totalidade da ameaça contra a vida do povo judeu.

Ester fez ver ao rei o absurdo do plano, que visava o extermínio de toda uma raça, nada comparável a uma venda como escravos (ou servos), o que não era incomum na época. Se fosse isso, Ester disse que não incomodaria o rei.

Neste momento crucial, Ester se mostra uma intercessora corajosa e sábia. Ela não apenas revela sua identidade como judia, mas apela à justiça e à lógica do rei. Ao afirmar que teria ficado em silêncio se a situação fosse menos grave, Ester demonstra sua sensatez e respeito pela autoridade real.

Ao apontar que o rei sairia perdendo com o extermínio dos judeus, ela usa uma estratégia persuasiva, fazendo com que o rei veja o impacto negativo do decreto de Hamã.

2. Quem fez isso?

A pergunta de Assuero pode parecer estranha. Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13).

Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição. Às vezes, até aos pais escapam fatos próximos de seus olhos. Não era de todo irrazoável, portanto, que Assuero estivesse surpreso com a notícia trazida pela rainha.

Ou, então, a surpresa deveu-se ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10).

Et 3:8 na (ARC) diz: E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.

Se analisarmos como Hamã apresentou sua proposta para exterminar os judeus, veremos que ele não mencionou diretamente quem era o povo. Ele apenas afirmou que existia um grupo rebelde, e o rei, sem investigar os fatos, aceitou a ideia de que eliminar esse povo seria a melhor solução.

Hamã soube apelar ao ego de Assuero, que não gostava de ser contrariado, e assim conseguiu a aprovação do rei para seus planos.

De qualquer forma, era resultado do excesso de poder concedido a Hamã. Mas conquanto tivesse concedido amplos poderes ao agagita, o quadro agora era outro. Assuero amava Ester (Et 2.17). Hamã foi longe demais! Nas famílias ou em qualquer grupo social a convivência legítima deve ser respeitada.

Cada um deve entender seu próprio limite e não abusar de direitos ou medir força, no estilo “ou ele(a) ou eu!”. Fazer isso é atrair o mal para si mesmo, em um efeito bumerangue, como aconteceu com Hamã.

3. A terrível reação do rei.

É provável que a consciência de Assuero tenha sido ativada quando ele entendeu o tamanho da injustiça feita aos judeus, o povo de sua rainha. Com toda firmeza, Ester respondeu ao rei, cara a cara com Hamã: “O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã” (Et 7.6).

Deus nos capacita, no momento certo, a “[erguer] a voz em favor dos que não podem se defender” (Pv 31.8). Ester não agiu de forma temerária ou precipitada. Não instigou motim ou qualquer expediente violento, confiando em sua própria força (2 Co 10.4).

Manteve sua confiança em Deus e soube agir na hora certa, no lugar certo e da maneira certa. Assuero ficou tão furioso que se levantou do banquete e foi para o jardim do palácio (Et 7.7). A essa altura, Hamã já estava apavorado. A reação que teve foi se lançar sobre o assento de Ester, rogando-lhe misericórdia.

A situação ficou ainda pior. O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).

SINÓPSE II

Com a revelação do plano, o rei ficou furioso contra a injustiça.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

O PERFIL MALIGNO DE HAMÃ

“Pontos fortes e êxitos:

– Alcançou grande poder, e foi o segundo no comando do reino da Pérsia.

Fraquezas e erros:

– O desejo de controlar as pessoas e receber honra era seu maior objetivo.

– Foi cegado pela arrogância e presunção.

– Planejou matar Mardoqueu e construiu para ele uma forca.

– Orquestrou o plano para exterminar o povo de Deus espalhado por todo o império.

Lições de vida:

– O ódio será punido.

– Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores.

– O orgulho e a presunção serão punidos.

– Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva.

Informações essenciais:

– Local: Susã, a capital da Pérsia.

– Ocupação: Segundo no comando do império.

– Familiares: Esposa – Zeres.

– Contemporâneos: Assuero, Mardoqueu e Ester”

(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).

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III – O GRANDE LIVRAMENTO

O “grande livramento” refere-se à salvação crucial e providencial dos judeus da ameaça de destruição que Hamã havia planejado contra eles.

1. A história da forca chegou ao palácio.

A reação física e verbal de Assuero levou seus servos a entender que a morte de Hamã estava decretada (Pv 20.2). Depois que o rei redobrou seu furor por vê-lo deitado junto à rainha, seus servos cobriram o rosto de Hamã.

A palavra do rei, considerando que Hamã estava agindo de forma inapropriada, leva à decisão imediata de cobrir o rosto de Hamã. Na cultura persa, cobrir o rosto de alguém pode ser um sinal de vergonha ou condenação, e isso representa o julgamento final do rei contra Hamã.

A história da forca, preparada no dia anterior, já havia chegado ao palácio. Nada fica oculto (Lc 12.2).

Muitos assuntos circulam nos bastidores, sejam verdadeiros ou falsos, e infelizmente, o mesmo acontece em muitos lugares no meio do povo de Deus. Pessoas se satisfazem em compartilhar esses rumores, como a famosa frase: “Você está sabendo?” e outras se alimentam ao ouvi-los.

Um dos eunucos, Harbona, sabia até o tamanho: cinquenta côvados de altura – cerca de vinte e dois metros. Não se sabe por qual motivo Hamã teria preparado uma forca tão alta. Seria para promover um espetáculo público?

Se essa possibilidade for correta, talvez o próprio Hamã tenha espalhado para alguns que Mardoqueu seria enforcado. No entanto, não podemos afirmar isso com certeza.

2. Os ventos mudaram.

Até aquele dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam e se prostravam diante de Hamã. Mas talvez ele não fosse tão querido assim na corte. Bastou uma oportunidade para um dos oficiais do rei ter a iniciativa de sugerir sua execução, informando Assuero da forca preparada por Hamã para Mardoqueu.

São os oportunistas buscando um momento de fama e os bajuladores que tentam tirar proveito das situações. Pessoas interesseiras mudam de lado conforme suas conveniências para se beneficiar.

Em ambientes de poder às vezes impera um certo de sistema de conveniência. Muda-se de lado com muita facilidade.

Talvez Harbona até tenha feito parte do grupo de servos do rei que denunciou Mardoqueu para Hamã (Et 3.3,4). Agora, soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior.

Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.

Hamã era rico, recebeu uma alta posição no império e usou essa posição para promover uma causa pessoal, levantando-se contra o próprio Deus ao desejar a morte dos judeus. Ele foi surpreendido e humilhado ao ser forçado a desfilar com Mardoqueu pelas ruas. Além disso, foi denunciado por Ester e condenado à morte.

Confiando em seu dinheiro e status, Hamã acabou encontrando a destruição.

Jr 17:5 na (ARC) diz: Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!

Mardoqueu e Ester agiram de maneira distinta na defesa dos judeus e, por isso, foram bem-sucedidos. Eles confiaram em Deus e tomaram medidas prudentes, usando a sabedoria e a oração para enfrentar a ameaça.

Enquanto Hamã confiava em seu dinheiro e poder, Mardoqueu e Ester mostraram uma fé sólida e uma estratégia cuidadosa, que resultaria na salvação de seu povo e na derrota de seus adversários.

Jr 17:7 na (ARC) diz: Bendito o varão que confia no SENHOR, e cuja esperança é o SENHOR.

Onde está a nossa esperança? Não está nos recursos financeiros, na posição social ou nas pessoas, pois:

Crises financeiras podem chegar e nos afetar.

A posição social é passageira e não nos garante segurança eterna.

Pessoas podem mudar de lado ou nos decepcionar.

A verdadeira esperança está na obra do Senhor, que é eterna e inabalável. Ele é o único que pode nos sustentar, proteger e nos dar uma esperança firme e segura, mesmo em meio às incertezas e mudanças da vida.

Is 40:31 na (ARC) diz: Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.

Sl 27:13-14 na (ARC) diz: 13 – Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do SENHOR na terra dos viventes. 14 – Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR.

SINÓPSE III

Deus providenciou um grande livramento na história do seu povo.  

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

A TRAMA MALIGNA DE HAMÃ VOLTOU-SE PARA ELE

“A trama odiosa e maligna de Hamã se voltou contra ele quando o rei descobriu suas verdadeiras intenções. Ele foi pendurado na forca que havia construído para outra pessoa. Provérbios 26.27 ensina que se uma pessoa fizer uma armadilha para outra, ela própria nela cairá.

O que aconteceu com Hamã demonstra os terríveis resultados na vida de alguém que arma ciladas para outrem. O véu era colocado sobre a face da pessoa condenada à morte, pois os reis persas se recusavam a olhar o rosto da pessoa condenada” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.695).

CONCLUSÃO

Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2 Pe 3.9). É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm 3.39; Ez 18.20,21).

Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10).

Pv 6:16-19 na (NAA) diz: 16 – Seis coisas o SENHOR Deus odeia, e uma sétima a sua alma detesta: 17 – olhos cheios de orgulho, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, 18 – coração que faz planos perversos, pés que se apressam a fazer o mal, 19 – testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia discórdia entre irmãos.

Que o Senhor guarde nosso coração de toda a maldade!

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REVISANDO O CONTEÚDO

1. Como foi a atitude de Ester diante de Assuero e Hamã?

Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).

2. Qual a reação do rei diante da revelação do plano de extermínio do povo da rainha?

De surpresa ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10).

3. Seria razoável que Assuero não conhecesse detalhes de seu próprio decreto?

Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição.

4. Como Assuero interpretou a atitude de Hamã, de se lançar sobre o leito da rainha?

O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).

5. Como se deu o fim de Hamã?

Haborna soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.

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2 comentários em “Lição 12 – O Banquete de Ester – Denúncia e Livramento – EBD – (ADULTOS) – 3 Tri 2024”

  1. Não encontrei aqui o subsídio que o senhor disse que colocaria sobre ética cristã, gostaria se possível disponibilizar ele ou informar onde posso achar fiquei curioso ao ouvir o senhor falar sobre ele.
    Desde já agradeço.

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