Lição 13 – A Cidade Celestial – 2 Tri 2024
TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20)
VERDADE PRÁTICA
A cidade celestial é o alvo de toda a nossa jornada que iniciou com o Novo Nascimento e se consumará com a entrada pelos portões celestiais.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Lc 23.46; 2 Co 12.2-4
O Paraíso como a habitação de Deus, dos anjos e dos salvos
Terça – Ap 3.12
A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu
Quarta – Cl 1.20
A reconciliação de tudo o que está na Terra e no Céu
Quinta – Jo 4.10
O rio da água da vida fluirá abundantemente
Sexta – Fp 3.20
A nossa verdadeira morada está nos Céus
Sábado – 2 Co 5.8; Fp 1.21,23
A esperança sincera de todo cristão peregrino
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 21.9-14; 22.1-5
Apocalipse 21
9 – E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
10 – E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11 – E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12 – E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13 – Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14 – E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
Apocalipse 22
1 – E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
2 – No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
3 – E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
4 – E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome.
5 – E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre.
Hinos Sugeridos: 485, 509, 614 da Harpa Cristã
EBD ADULTOS CPAD – 2° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA – O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para chegar no Céu – Escola Biblica Dominical – Lição 13 – A Cidade Celestial – 2 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A Pátria Celestial é o ponto de chegada de todos salvos em Cristo que foram iluminados pela Palavra de Deus e provaram de uma tão grande salvação. A nossa morada não está aqui, mas no Céu. Por isso, ao longo desta lição, estudaremos a realidade bíblica do Paraíso e da Cidade Celestial, e o eterno e perfeito estado dos salvos. Ainda, nesse tempo presente, conhecemos essa realidade de maneira bem limitada, mas haverá o dia em que a conheceremos plenamente (1 Co 13.12).
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o Paraíso; II) Explicar a eternidade como doutrina bíblica e como descrita no Livro de Apocalipse; III) Conscientizar a respeito do estado final de todos os santos.
B) Motivação: Há um hino clássico que diz o seguinte: “Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou, do reino lá do céu embaixador eu sou”. É uma letra que revela exatamente o que Bíblia diz a respeito de nossa verdadeira cidadania. Sim, a Bíblia diz que nós não somos desse mundo, embora estejamos nele.
C) Sugestão de Método: Estamos na última lição deste trimestre. Antes de iniciar a aula desta última lição, faça uma revisão dos principais pontos que abordamos ao longo do trimestre. Mostre que o propósito do nosso estudo foi percorrer a carreira cristã que se iniciou com o Novo Nascimento. E que durante essa caminhada nos deparamos com muitos obstáculos e, também, com muita graça de Deus para auxiliar-nos. Relembre a classe lições importantíssimas como a escolha das duas portas, a confissão e o abandono do pecado, as armas espirituais que temos a nossa disposição, dentre outras. Pondere o tempo que você levará para a revisão. Não ultrapasse 10 minutos. Em seguida, introduza a última lição do trimestre.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Claramente quem cultiva o sentimento de morar brevemente no Céu, procura não se acostumar com o pecado, leva a sério a necessidade de ter uma vida santa. Sim, a consciência da cidadania celestial traz a nossa vida um senso de urgência e seriedade na comunhão com Deus e sua Igreja.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda o tópico a respeito de a Nova Jerusalém como a cidade celestial dos cristãos; 2) O texto “Rio e Árvore da Vida”, ao final do segundo tópico, expande o assunto da vida eterna conforme descrita no Livro do Apocalipse.
INTRODUÇÃO
Os cristãos que têm conhecimento das Sagradas Escrituras sabem que não foram destinados para viver apenas neste mundo. Aqui, somos peregrinos e forasteiros (1 Pe 2.11). Brevemente os portões celestiais se abrirão e partiremos para viver eternamente com o Pai, em nossa pátria celestial (Fp 3.20). Por isso, estudaremos a respeito do Paraíso Eterno, a Cidade Celestial, o Eterno Estado em que desfrutaremos da presença de Deus e como as Escrituras ensinam como será a nossa glorificação final. Aqui, se encontra o que nos aguarda ao final de nossa Jornada Cristã.
Durante todo o trimestre, estudamos sobre: A carreira que nos está Proposta – O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para chegar no Céu.
Foram abordados temas como:
1. O Início da Caminhada; 2. A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga; 3. O Céu – O Destino do Cristão; 4. Como se Conduzir na Caminhada; 5. Os Inimigos do Cristão; 6. As Nossas Armas Espirituais; 7. O Perigo da Murmuração; 8. Confessando e Abandonando o Pecado; 9. Resistindo à Tentação no Caminho; 10. Desenvolvendo uma Consciência de Santidade; 11. A Realidade Bíblica do Inferno; 12. A Bendita Esperança – A Marca do Cristão.
Estamos encerrando o trimestre com o tema: A Cidade Celestial.
Antes de prosseguirmos nesta lição, precisamos entender o seguinte:
Esta lição fará menção de vários assuntos estudados na escatologia bíblica e que não há tempo para explicá-los aqui, por isso, iremos apenas seguir o plano de aula sem detalhar os assuntos.
Para entendermos em que ponto da história bíblica esta lição está, vamos descrever os acontecimentos em ordem, sem detalhá-los.
Arrebatamento da Igreja (evento desencadeador)
Na Terra, início da grande tribulação por 7 anos
No céu, tribunal de Cristo e Bodas do Cordeiro
No final da Grande Tribulação, volta visível de Jesus para socorrer Israel
Implantação do Milênio
Juízo Final (grande trono branco)
Eternidade (é o tema da lição de hoje)
PALAVRA-CHAVE – Cidade
EBD ADULTOS CPAD – 2° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA – O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para chegar no Céu – Escola Biblica Dominical – Lição 13 – A Cidade Celestial – 2 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.
I – O PARAÍSO ETERNO
1. O que é o Paraíso?
Uma definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4). Quando estava na cruz, nosso Senhor fez uma promessa ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Essa promessa foi prontamente cumprida, pois, quando por ocasião de sua morte, o corpo do Senhor Jesus foi para a sepultura, mas seu espírito para o Pai, ou seja, para o Céu, o lugar de habitação de Deus (Lc 23.46).
Não há como mensurar tamanha alegria do ladrão ao ouvir de Jesus a promessa de um encontro no Paraíso. Este lugar é a expressão de toda soma das bem-aventuranças em Cristo. O apóstolo Paulo foi arrebatado e levado ao Paraíso (2 Co 12.4), que é o mesmo lugar que aparece em Apocalipse 2.7.
Compreendemos que, no que tange à palavra Paraíso, no aspecto bíblico e teológico, ambos os termos aludem ao estado de perfeição, prazer, de bênção e comunhão com Deus permanente depois da morte do salvo, isso porque se trata de um lugar em que não haverá sofrimento.
2. O que é a Cidade Eterna?
Depois do julgamento final, após o Milênio (Ap 20), e a purificação da Terra por meio de fogo (2 Pe 3.10), surgirá a Nova Jerusalém, que figura como a Cidade Eterna de Deus (Ap 3.12; 21; 22). Quando esteve neste mundo, o Senhor Jesus assegurou que prepararia um lugar para os santos (Jo 14.2,3).
Quando Jesus afirmou isso, Ele estava se referindo ao Seu sacrifício na cruz e à Sua ressurreição, onde venceria a morte. A partir desse evento, o lugar já estaria preparado.
A Nova Jerusalém, criada por ocasião da purificação ocorrida na Terra (2 Pe 3.10), tem sua origem no Céu, e será também terrena, visto que substituirá a antiga cidade que estava contaminada; ela descerá diretamente dos Céus (Ap 21.1-3). Nessa ocasião, os salvos serão cidadãos dessa cidade, desfrutarão das bênçãos eternas e a habitarão com seus corpos transformados em um estado glorioso (1Co 15.54).
3. Quando a eternidade começará?
Ao nos referirmos ao começo da eternidade, estamos falando isso do ponto de vista do homem, posto que, em relação a Deus, sabemos que de eternidade a eternidade Ele é Deus (Sl 90.2).
Aqui estamos também tratando da eternidade dos salvos, pois a eternidade dos perdidos já foi abordada na lição sobre a Realidade Bíblica do Inferno. Fica claro, com isso, que existirá uma eternidade para os salvos e para os perdidos. Para os salvos, a vida eterna significa comunhão eterna com Deus; para os perdidos, a morte eterna ou segunda morte significa separação eterna de Deus em tormento eterno.
De acordo com o estudo atento de Apocalipse, depois do Arrebatamento da Igreja, ocorrerá a Grande Tribulação por um período de sete anos, em seguida nosso Senhor retornará gloriosa e triunfantemente por ocasião de sua Segunda Vinda e implantará o Reino Milenial. Depois do Milênio, entraremos no glorioso Estado Eterno (Ap 21; 22).
Aqui, devemos cuidar para não confundir o Milênio com o Estado Eterno. Este caracteriza a eternidade sem fim em que passaremos com Deus; aquele é um período em que Jesus reinará por mil anos na Terra e, ao final desse período, pessoas serão julgadas diante do Trono Branco, o Juízo Final (Ap 20.11-15). Aguardemos piedosamente o Reino Eterno, o Novo Céu, a Nova Terra e a Nova Jerusalém!
SINÓPSE I
O Paraíso e a Nova Jerusalém como realidades eternas do Céu.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã”
A cidade de Jerusalém também foi importante para a igreja cristã. (1) Jerusalém foi o berço do cristianismo. Foi ali que Jesus Cristo foi crucificado e ressuscitou dos mortos. Foi também em Jerusalém que o Cristo ressuscitado ‘derramou’ o Espírito Santo sobre os discípulos no dia de Pentecoste […].
A partir dessa cidade, a mensagem de Jesus Cristo se espalhou ‘até aos confins da terra’ (At 1.8; cf. Lc 24.47). […] (2) Os autores do Novo Testamento aceitaram grande parte do significado de Jerusalém para o Antigo Testamento, mas também reconheceram o seu simbolismo relacionado a uma cidade celestial.
Em outras palavras, quando o Novo Testamento retrata Jerusalém como a cidade santa, não se refere apenas a um lugar na terra, mas no céu, onde Deus habita e onde Cristo governa à sua direita (isto é, o lugar de maior honra e autoridade). Dali, Ele envia as suas bênçãos e dali Jesus irá retornar.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.696).
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II – O ETERNO E PERFEITO ESTADO
1. O estado perfeito à luz da doutrina bíblica.
De Gênesis a Apocalipse, há um propósito divino na consumação dos séculos, onde tudo ocorrerá por ocasião da Segunda Vinda de Cristo Jesus, após o Milênio, em que serão estabelecidos um Novo Céu e uma Nova Terra (Ap 21.1).
Deus criou tudo e afirmou que era bom e muito bom. A queda trouxe uma distorção à criação de Deus em todos os sentidos, pois não só o ser humano foi afetado, mas toda a criação. O estado perfeito será a restauração completa de tudo. Para que isso aconteça, um longo período tem sido percorrido desde Gênesis, onde muitas gerações tiveram que escolher entre vida ou morte, bênção ou maldição. Agora, como a geração atual, é nossa vez de decidir se queremos participar desse eterno e perfeito estado.
Nesse tempo, o propósito original de Deus se cumprirá e toda Terra se encherá de sua glória. Conforme o apóstolo Paulo escreveu, haverá reconciliação geral de todas as coisas, em que Céu e Terra serão a mesma grei (Cl 1.20). A mesma grei implica uma unidade espiritual e uma integração completa entre as realidades celestes e terrenas.
Por isso, o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
2. O estado perfeito à luz de Apocalipse 22.1-5.
O livro do Apocalipse traz alguns símbolos que descrevem de maneira mais vívida o divino estado perfeito de todas as coisas. São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus.
a) A vida eterna descrita como um rio. O apóstolo João descreve essa eternidade como um rio da vida que brota do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22.1). Aqui, está presente o aspecto simbólico do rio como símbolo de vida que em diversas vezes o Senhor Jesus mencionou como água da vida (Jo 4.10; cf. Sl 46.4; Ez 47.1-12).
b) A vida eterna descrita como árvore. A árvore da vida remonta ao livro de Gênesis (Ap 22.2; cf. Gn 2.9; 3.22). Seus 12 frutos, de mês em mês, e suas folhas simbolizam a vida que triunfou sobre as enfermidades e a morte. Não haverá mais dores nem doenças, pois no divino estado eterno, a morte não prevalecerá mais.
c) A vida eterna sem males. Não haverá mais “maldição contra alguém” (Ap 22.3). O problema do coração do ser humano será para sempre resolvido, pois o mal será plenamente erradicado. Ali, o trono de Deus e do Cordeiro estarão centralizados no coração do ser humano.
d) A vida eterna na presença de Deus. Contemplaremos a Deus face a face (1 Co 13.12), e sua presença será a nossa luz para sempre (Ap 22.4). Que alegria indizível! Prestaremos culto olhando diretamente para Ele. Sua presença gloriosa fará com que não haja mais noite, não havendo mais qualquer escuridão, e para sempre reinaremos com Ele.
SINÓPSE II
A vida eterna é descrita na Bíblia como um rio, uma árvore, lugar sem males e a presença eterna de Deus.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Rio e Árvore da Vida
“O Rio Puro da Água da Vida. Este rio aparentemente literal sugere o fluxo contínuo do Espírito Santo e da vida, da bênção e do poder espiritual que Ele nos dá (cf. 7.17; 21.6; 22.17; Is 44.3; Jo 7.37-39). O rio é um lembrete de que as pessoas ainda são dependentes de Deus Pai e de Cristo Jesus para tudo na sua vida, assim como sempre foram.
A Árvore da Vida. Este pode ser um substantivo coletivo, referindo-se às árvores que revestem ambos os lados do rio da vida. Esta árvore se refere à vida eterna dada a todos os membros do povo de Deus (Gn 2.9; 3.22). As folhas que curam indicam a ausência de qualquer coisa que traga dano físico ou espiritual (cf. Ez 47.12). Observe que mesmo em nossos corpos imortais seremos dependentes do Senhor para obtermos força, vida e saúde.” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2469).
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III – O ESTADO FINAL DE TODOS OS SANTOS
1. O que todo crente salvo deve esperar?
Os santos de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, nunca viveram nesta Terra com a ideia de permanecer nela eternamente. O patriarca Abraão vivia nela com a esperança da Cidade Celestial, cujo construtor é Deus (Hb 11.9,10; Gl 4.26; Hb 11.16).
Moisés passou por ela com essa mesma intenção, deixou o Egito e sua glória porque tinha consciência de algo melhor, a recompensa gloriosa (Hb 11.24-27). Por isso, o cristão que vive neste mundo sabe que, aqui, ele é peregrino nesta jornada, pois está consciente de que o seu lar, a sua verdadeira cidade, é a celestial de onde o nosso grande e maravilhoso Deus habita (Ap 21.3,22; 22.3).
2. Viveremos todos em unidade.
Ao se fazer menção dos inscritos nas 12 portas da cidade, onde estão os nomes das 12 tribos de Israel, e dos alicerces levam os nomes dos 12 apóstolos está evidente que se trata de pessoas originárias de todas as eras (Ap 21.9-14).
As pessoas tanto de Israel quanto da Igreja serão reunidas, formando um só Corpo de Cristo, cumprindo-se plenamente dessa forma o que está escrito em Gálatas: “nisto não há judeu nem grego” (Gl 3.28). Viveremos na Nova Cidade sem qualquer tipo de segregação (separação ou divisão em grupos), discriminação e diferença de classes, pois seremos um só povo em Cristo Jesus.
3. Finalmente em casa.
Sabemos que nossa morada final não é aqui neste mundo, nem na sepultura, prova disso é que somos denominados de peregrinos e estrangeiros nesta Terra (Hb 11.13). O apóstolo Paulo nos lembra de que a nossa cidade está nos Céus (Fp 3.20).
A cidade de Filipos era uma colônia romana. Mesmo estando distante de Roma, aqueles que nasciam lá tinham cidadania romana e, assim, desfrutavam dos privilégios e tinham os deveres de serem romanos. Da mesma forma, aqueles que estão em Cristo nesta terra são cidadãos do Reino de Deus.
Temos uma cidadania celestial devido ao novo nascimento em Cristo, e embora esse Reino não esteja completamente manifesto entre nós, devemos viver à luz dessa cidadania enquanto estamos nesta terra, desfrutando de seus direitos e cumprindo seus deveres. Portanto, nosso comportamento como cristãos deve ser praticado em qualquer lugar onde estivermos, pois continuamos sendo cidadãos onde quer que vamos.
Assim como todo país tem uma constituição que o rege, o Reino de Deus também tem suas leis, que são encontradas na Bíblia. Quanto mais a conhecemos e praticamos, mais nos comportamos como cidadãos que anseiam ver o Reino de Deus implantado definitivamente.
Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2 Co 5.8; Fp 1.21,23). Essa é a nossa grande recompensa de quando findarmos, aqui na Terra, a nossa jornada. Essa é a bendita esperança de todo cristão sincero que deseja morar no Céu.
SINÓPSE III
No Estado Final, finalmente, poderemos dizer: estamos em casa.
CONCLUSÃO
O Céu é o destino final de uma jornada que se iniciou com o Novo Nascimento. Do início da jornada até o final, enfrentaremos inimigos que intentam nos desviar da rota para o Céu.
Por isso, durante a travessia da jornada, é necessário toda vigilância e zelo, sabendo que aquEle que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia do nosso Senhor Jesus Cristo (Fp 1.6). Portanto, coloquemos nossos olhos no Autor e Consumador da nossa fé, olhando para frente, pois a Canaã Celestial é logo ali.
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REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como podemos definir o Paraíso?
Uma definição que podemos mencionar de paraíso é o Céu como morada de Deus, dos anjos e dos salvos (2 Co 12.2-4).
2. De onde virá a Nova Jerusalém?
Do céu.
3. De acordo com a lição, como o perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia?
O perfeito e eterno estado é descrito na Bíblia como um lugar belo, de santidade e perfeição, pois a antiga ordem, em que imperava a natureza do pecado, foi abolida e deu lugar a um lugar santo, puro e perfeito.
4. Quais os símbolos apresentados no livro de Apocalipse que descrevem o divino estado perfeito de todas as coisas?
São símbolos que comunicam a singularidade desse novo estado: a) um rio; b) a árvore; c) a ausência de males; d) a presença de Deus
5. O que os cristãos sinceros devem cultivar em seu coração?
Os cristãos que verdadeiramente mantêm comunhão com Cristo e sua Palavra cultivam em seu coração o desejo de ir para a casa, como anelava o apóstolo dos gentios (2 Co 5.8; Fp 1.21,23).
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