Lição 13 - O fim de todas as coisas - EBD - (JOVENS) - 3 Tri 2024

Lição 13 – O fim de todas as coisas – EBD – (JOVENS) – 3 Tri 2024

Lição 13 – O fim de todas as coisas – EBD – (JOVENS) – 3 Tri 2024

TEXTO PRINCIPAL

“Os sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.” (Dn 12.3)

RESUMO DA LIÇÃO

Deus é o Soberano da história e no final de todas as coisas trará juízo aos ímpios e libertará o seu povo fiel.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – 1 Pe 5.8; Ef 6.12 Levando o mundo espiritual a sério

TERÇA – Jr 30.7 Tempo da angústia de Jacó

QUARTA – 1Ts 4.16 A ressurreição dos salvos

QUINTA – Ap 16.16 A batalha do Armagedom

SEXTA – 2Ts 2.8; Ap 19.20 A destruição do Anticristo

SÁBADO – Ap 2.10 Fiel até a morte

OBJETIVOS

I) EXPLICAR como se deu a preparação de Daniel para receber a mensagem final:

II) CONHECER a revelação do futuro dada ao profeta;

III) ENTENDER como será a Batalha do Armagedom e as últimas coisas.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), estamos chegando ao final do estudo do livro de Daniel. Agora, Daniel, com mais de oitenta anos de idade, vive um momento singular em sua vida. Nesse contexto, os judeus haviam obtido permissão para retornar à Terra Prometida, é natural supor que ele, com esse anseio em seu coração, considerasse a possibilidade de retornar a Jerusalém.

No entanto, por razões desconhecidas, permaneceu na Babilônia. Nesse ponto crucial, Deus ainda tinha uma última revisão para transmitir a seu dedicado servo, e essa revelação foi registrada nos capítulos 10 a 12. Assim, nesse derradeiro estudo, somos conduzidos à conclusão da missão profética de Daniel.

Este homem, amado no céu, está encerrando a carreira de fé e o seu testemunho público. Nessa oportunidade, relembre aos seus alunos a desafiadora, porém triunfante, jornada do jovem servo de Deus que cresceu e amadureceu na Babilônia, sempre com o coração guardado, Sua vida continua a nos inspirar a manter uma fidelidade inabalável até o fim.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Caro(a) professor(a), com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. Esperamos que as Lições tenham implantado nos corações de seus alunos a esperança de que Jesus voltará a qualquer momento e que vale a pena ser fiel até o fim. Na lição de hoje, estudaremos os últimos três capítulos do livro de Daniel, Reproduza o quadro abaixo com a síntese do conteúdo da profecia final.

CAPÍTULOTEMARESUMO
10Visão do Homem Vestido de LinhoDaniel tem uma visão de um homem vestido de linho com um cinto de ouro. – O homem fala sobre seu conflito espiritual com o príncipe da Pérsia
11Profecia sobre os Reis do Norte e do Sul.Profecia detalhada sobre os reis do Norte e do Sul e seus conflitos. – Descreve alianças, traições e um rei que se exaltará sobre os deuses. Termina com referências ao fim dos tempos e a vitória de Deus. 
12O Tempo do Fim e a RessurreiçãoContinua com a mensagem do tempo do fim. Menciona a ressurreição dos mortos e o “Livro da Vida”. Daniel é instruído a fechar e selar o Livro até o tempo do fim.

TEXTO Bíblico

Daniel 12.1-13

1 E, naquele tempo, se levantará Miguel o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro,

2 E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.

3 Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.

4 E tu, Daniel fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.

5 E eu, Daniel olhei, e eis que estavam outros dois, um desta banda, à beira do rio, e o outro da outra banda, a beira do rio.

6 E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas?

7 E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a sua mão direita e a sua mão esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas.

8 Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?

9 E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.

10 Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.

11 E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.

12 Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.

13 Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias.

EBD JOVENS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras – Escola Biblica Dominical – Lição 13 – O fim de todas as coisas – EBD – (JOVENS) – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

INTRODUÇÃO

Os últimos três capítulos do livro (10-12) constituem uma unidade. Esta seção contém a última revelação que Deus concedeu a Daniel dois anos após o retorno dos judeus a terra de Israel no terceiro ano de Ciro (537 a.C). O profeta já é um ancião de aproximadamente 84 anos. Nessa época, o primeiro grupo de exilados já havia retornado a Jerusalém.

Por algum motivo, possivelmente em razão da sua idade avançada e pela sua presença relevante na Babilônia, Daniel não regressou à sua terra natal. Anteriormente, o profeta havia tido sonhos e visões, agora Deus lhe concede uma revelação mais elevada da sua palavra sobre um grande conflito (10.1), por meio de uma experiência com o Filho de Deus.

01 - Como Facilitar meu estudo da Bíblia
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I- PREPARANDO-SE PARA RECEBER A MENSAGEM DO CÉU

1- A aflição de Daniel.

Como qualquer ser humano, Daniel tinha os seus momentos de aflição e tristeza (10.2). Ninguém é tão forte que não possa se abater. A razão do seu abatimento tinha a ver possivelmente com a interrupção da reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém naquela ocasião (Ed 1-3: 4.4.5).

O povo voltou, mas a restauração plena ainda não havia acontecido. O conhecimento desse fato levou o profeta a angústia da alma, por causa do amor que nutria por sua nação. Em vez de reclamar da situação ou murmurar contra Deus, ele entrou em vigília e jejuou durante três semanas (10.3). Daniel era um profeta de lágrimas!

Esse é o terceiro ano do reinado de Ciro. Daniel tem aproximadamente 84 anos, já é um ancião. A oposição dos samaritanos interrompeu a construção do templo. O povo voltou, mas a restauração plena ainda não aconteceu.

Daniel, contudo, mesmo distante, aflige sua alma e chora pelo povo. Os fardos do povo de Deus precisam pesar em nosso coração. Jamais seremos verdadeiros intercessores a não ser que sintamos o peso das aflições do povo sobre nossos ombros.

2- O ser celestial.

Em resposta à sua busca, um ser celestial cheio de esplendor se apresenta a Daniel (vv. 5.6). As suas descrições são parecidas com as que o apóstolo João e o profeta Ezequiel tiveram (Ap 1.12-20, Ez 1.26).

Para muitos exegetas bíblicos, isto seria uma teofania, a manifestação do próprio Filho de Deus. Diante da imagem imponente, os companheiros de Daniel fogem de medo e ele fica só. Seu corpo se enfraquece, desfalecendo com o rosto em terra. A glória divina é demais para o frágil ser humano suportar.

Ez 1:28 na (ARC) diz: Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do SENHOR; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem falava.

Ap 1:17 na (ARC) diz: E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último.

O profeta, no entanto, experimenta a consolação. Recebe o amparo celestial e palavras de encorajamento (vv. 11-12). Quem é amado no céu, quando prostrado e fraco, recebe ajuda do Senhor.

O mensageiro celestial afirma que desde o primeiro dia em que Daniel começou a orar e a humilhar-se, suas palavras foram ouvidas. Isso sublinha a prontidão de Deus em ouvir os que se aproximam d’Ele com um coração sincero e contrito, revelando a confiança que os fiéis podem ter no relacionamento com Deus.

O verbo usado para “ouvir” no hebraico implica uma escuta ativa de Deus, mostrando que Ele está atento às orações.

3- A batalha nas regiões celestiais.

Daniel é informado de que a mensagem de resposta à sua oração foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13). Nossos principais teólogos ensinam que não se trata de um príncipe terreno, mas um anjo maligno que obedece a Satanás.

A demora na resposta à oração de Daniel não se deu por negligência divina, mas por causa de um conflito espiritual que impediu temporariamente o mensageiro de alcançar Daniel.

Isso reflete uma teologia da batalha espiritual, onde os seres angélicos desempenham papéis importantes, combatendo poderes malignos que se opõem aos propósitos divinos.

Foi somente após a ajuda do arcanjo Miguel na batalha espiritual que a resposta chegou. A referência a Miguel como “um dos primeiros príncipes” mostra que existe uma organização e ordem angelical, através de graduações que revelam níveis de autoridade.

Fica evidente que o que acontece na terra tem implicação nas regiões celestiais. Enquanto a visão ateísta e naturalista enxerga somente o plano físico e material, o crente pentecostal. sobretudo, tem a convicção de que existe uma realidade invisível onde as maiores batalhas são travadas.

Por isso, devemos levar a sério o mundo espiritual (1 Pe 5.8), sabendo que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12).

1Pe 5:8 na (ARC) diz: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.

Os cristãos estão em um campo de batalha espiritual e precisam estar sempre atentos e firmes. A sobriedade espiritual, a vigilância constante e a resistência ativa contra o diabo são essenciais para permanecer fiéis em tempos de sofrimento e oposição.

SUBSÍDIO 1

Professor(a), inicie o tópico com a seguinte pergunta: “Qual o significado do termo Armagedom?” Ouça os alunos com atenção e explique que ‘o termo Armagedom’ vem da língua hebraica. Har è a palavra para montanha ou ‘colina Mageddon provavelmente diz respeito às ruínas da antiga cidade de Megido, que fica acima do Vale de Esdrelom no norte de Israel, onde os exércitos do mundo se reunirão.

De acordo com a Bíblia, grandes exércitos do oriente e do ocidente se reunirão nesta planície. O Anticristo derrotou os exércitos do sul, pelo fato de estes ameaçarem o seu poder, e destruirá uma Babilônia reconstruída a leste – antes de finalmente voltar às suas forças para Jerusalém a fim de dominá-la e destruí-la.

Quando ele e seus exércitos marcharam contra Jerusalém. Deus entrará em ação e Jesus Cristo voltará para resgatar o seu povo, Israel. O Senhor, com seu exército angelical, destruirá os exércitos, capturarà o Anticristo e o Falso Profeta e lançá-los-á no lago de fogo (Ap 19:11-21). Quando o Senhor voltar, o poder e domínio do Anticristo terão fim.

Charles Dyer afirma ‘Daniel, Joel e Zacarias identificam Jerusalém como o local onde ocorrerá a batalha final entre Cristo e o Anticristo. Os três predizem que Deus interferira na história do seu povo e destruirá o exército do Anticristo em Jerusalém.

Zacarias profetiza que a batalha terá um fim quando o Messias voltar a terra e seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Esta batalha será concluída com a segunda vinda de Jesus. A campanha do Armagedom – na verdade, em Jerusalém – será um dos acontecimentos mais desapontadores da história.

Com exércitos tão gigantescos reunidos em ambos os lados, seria de se esperar um confronto épico entre o bem e o mal. Não importa, todavia, quão poderoso alguém é na terra. Ninguém é páreo para o poder de Deus (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro CPAD, 2008 pp.7475).

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II- A REVELAÇÃO DO FUTURO

1- Uma visão do futuro.

O objetivo da revelação a Daniel era dar-lhe conhecimento sobre o que haveria de acontecer ao povo de Deus (v. 14). Essa perspectiva do futuro se estende não apenas aos anos imediatamente posteriores, mas até ao fim do mundo.

Podemos ver que Deus deseja expressar sua vontade de forma que possamos entender. Para que haja compreensão, é essencial uma comunicação clara. Por isso, o anjo precisou explicar a revelação a Daniel.

A revelação será detalhada nos capítulos 11 e 12. Enfraquecido pelo que havia visto e ouvido. Daniel é tocado e fortalecido três vezes (vv.16-19). Afinal, o Deus que move nações e reis, demonstra um incrível cuidado com aqueles que são fiéis a Ele. Por fim, Daniel fica sabendo que a guerra não havia acabado (vv. 20,21).

2- O futuro imediato.

No capítulo 11. Deus revela eventos que estavam para acontecer no futuro imediato de Israel. Eles se desdobram no período interbíblico, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamentos, e envolve uma sucessão de reis que vai de Ciro até o desmoronamento do reino de Alexandre Magno, (o rei valente – v.3).

Contemplam profecias sobre a Síria e Egito e suas guerras envolvendo os judeus (vv. 5-35). incluindo Antíoco Epifânio (o homem vil – v.21), torturador de Israel de quem tratamos anteriormente.

A passagem descreve minuciosamente intrigas políticas, alianças e conflitos militares ao longo dos séculos seguintes. Em razão da riqueza dos detalhes proféticos, muitos chegaram a questionar a data do livro de Daniel, como se tivesse sido escrito posteriormente aos fatos históricos.

Contudo, a predição de eventos históricos centenas de anos antes da sua ocorrência mostra de a Palavra de Deus não cai por terra.

Esse questionamento resulta da incredulidade de muitos estudiosos liberais, que não acreditam no sobrenatural e estudam a Bíblia apenas do ponto de vista histórico, baseado na lógica humana.

Devemos ter muito cuidado com esse tipo de ensino, pois ele pode destruir nossa fé e nos tornar insensíveis às manifestações de Deus em Sua Palavra.

3- O futuro remoto.

Do versículo 36 em diante, temos o futuro remoto de Israel, o “tempo de angústia de Jacó” (Jr 30.7). Conforme John Lennox, este capítulo “também foi escrito para avisar as pessoas no futuro (da perspectiva de Daniel) sobre o perigo de interpretar erroneamente os sinais dos tempos, e pensar que o tempo do fim chegou quando não chegou.”

Este é um erro muito frequente dentre aqueles que usam a doutrina das últimas coisas como um recurso especulativo e sensacionalista.

O fato é que a passagem mostra um quadro profético do futuro Anticristo e sua atuação, especialmente contra o povo escolhido de Deus. Será um grande líder mundial com poder político e bélico (vv. 36-38) que procurará destruir Israel.

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III- ARMAGEDOM E AS ÚLTIMAS COISAS

1- A batalha final.

O tempo do fim (11.40) aponta para o período da Tribulação, que é a Septuagésima Semana do texto de Daniel 9.27. No final deste período, os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom (Ap 16.16).

Esta batalha, sem precedentes na história, será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da Septuagésima Semana de Daniel. Terá como palco as montanhas de Megido. Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas.

2- O livramento divino.

Daniel deve ter sentido alívio e conforto ao ouvir o restante da profecia no capítulo 12. Após ter uma noção do período sombrio da Grande Tribulação e do tempo de angústia, ele fica sabendo que Deus enviará o arcanjo Miguel para proteger o povo de Israel durante a batalha final.

Esta revelação tem o seu paralelo com Apocalipse 12.7-8. Sobretudo, o grande general é Cristo (Mt 24.15-31). Deus dará livramento ao seu povo quando ele reconhecer que Jesus é o Messias (Ez 37).

O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no Lago de Fogo (2 Ts 28: Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12)

3- A ressurreição dos mortos.

A declaração do verso 2 do capítulo 12 refere-se à ressurreição dos justos e dos injustos, em consonância com outras passagens das Escrituras (Jo 5.29. At 24.15). De acordo com a nossa Declaração de Fé, elas se darão em momentos distintos.

Os justos, cujos nomes estão no Livro da Vida, serão ressuscitados por ocasião da volta de Cristo (1 Ts 4.16), para a vida eterna. Essa é uma esperança gloriosa do cristão (1 Co 15.20-24). A ressurreição dos injustos se dará após o Milênio (Ap 20.5), para a eterna condenação.

4- Concluindo a missão profética.

Em suas palavras finais, o mensageiro celestial diz para Daniel cerrar as palavras e selar o livro, até ao fim do tempo (v.4). Para os costumes da época, selar um livro era uma forma de dar credibilidade pública, uma garantia da sua veracidade.

Logo, o selo da palavra profética assegurava que a revelação era dada por Deus, para que as gerações seguintes pudessem confiar e entender. Isso explica a declaração de que muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará (v.4).

A passagem não se refere ao crescimento da ciência e da tecnologia, mas ao conteúdo expresso da profecia de Daniel. E por causa dela que hoje, ao estudarmos as Escrituras, nosso conhecimento se expande pela graça de Deus.

Na escatologia, às vezes encontramos mais de uma possibilidade de interpretação em certos pontos. Quanto ao conhecimento que se multiplicará em Daniel 12:4, há quem acredite que se refere realmente à multiplicação do conhecimento, e que estamos vivendo isso mais de que nunca atualmente, especialmente na era das inteligências artificiais.

Após perguntar ao homem vestido de linho sobre o tempo em que aquelas coisas aconteceriam, e de humildemente reconhecer que não havia entendido a resposta enigmática que lhe fora dada (vv. 6-8), o ser celestial diz para Daniel prosseguir.

Afinal, tais palavras teriam o seu cumprimento. Deus fará a sua obra no meio dos homens. Podemos não saber ao certo o tempo exato de cada ocorrência futura, mas podemos confiar no Senhor. Por isso, é bem-aventurado aquele que espera, pois descansará!

PENSE: A ressurreição dos mortos é uma esperança dos cristãos

PONTO IMPORTANTE! A Batalha do Armagedom será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da septuagésima Semana de Daniel

CONCLUSÃO

Ao concluirmos e após uma jornada de estudo que nos permitiu explorar o livro de Daniel em sua totalidade, somos enriquecidos com o seu exemplo de vida e devoção. Através desses estudos, aprendemos que, mesmo em um mundo corrompido e tentador, é possível mantermos nossa fidelidade ao Senhor, apesar de nossas limitações.

Mantenhamos nossos olhos voltados para o Senhor, com a confiança de que Ele é nosso protetor e que, em breve, suas profecias se cumprirão. Enquanto aguardamos esse cumprimento, continuemos a seguir a mensagem divina, perseverando até o fim, como nos lembra Daniel 12.13.

Aprofundar nosso entendimento dessas profecias escatológicas requer esforço contínuo e atenção aos detalhes, pois são temas complexos que nos desafiam a ir além da superfície. Que o Senhor nos dê graça e continue guardando a sua igreja.

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HORA DA REVISÃO

1- Quem resistiu a entrega da mensagem a Daniel?

Foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13).

2- Segundo nossos principais teólogos, quem é o príncipe do reino da Pérsia?

Um anjo maligno que obedece a Satanás

3- De acordo com a nossa Declaração de Fé, como se dará a ressurreição dos mortos?

Os justos serão ressuscitados por ocasião da volta de Cristo (1Ts 4.16), para a vida eterna. A ressurreição dos injustos se dará após o milėnio (Ap 20.5), para a eterna condenação

4- O que será a Batalha do Armagedom?

Será um enfrentamento bélico espiritual que se dará na derradeira etapa da septuagésima Semana de Daniel

5- Na época de Daniel, o que significava selar um livro?

Era uma forma de dar credibilidade pública, uma garantia da sua veracidade

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