EBD Licao 3 JOVENS Conservando os valores e guardando a identidade 3 Tri 2024

EBD – Lição 3 (JOVENS) – Conservando os valores e guardando a identidade – 3 Tri 2024

EBD – Lição 3 (JOVENS) – Conservando os valores e guardando a identidade – 3 Tri 2024

TEXTO PRINCIPAL

“E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.” (Dn 1.7)

RESUMO DA LIÇÃO

Manter a identidade cristã em uma cultura hostil é a principal prova de fidelidade ao Senhor

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Pv 4.23 Guardando o coração

TERÇA – 2 Tm 1.12 Sabemos em quem temos crido

QUARTA – Sl 119.11,12 Um coração sábio

QUINTA – 1Ts 5.21 Retendo o que é bom

SEXTA – At 17.11 Agindo como os bereanos

SÁBADO – 1Pe 3.15 Preparados para responder

OBJETIVOS

I) DESCREVER a submissão dos jovens hebreus ao ensino na Babilônia:

II) CONSCIENTIZAR sobre os perigos da relativização de valores e da desconstrução de identidades:

III) PROPOR ensino para hoje, considerando o exemplo de Daniel e seus amigos.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), sabemos que os jovens cristãos enfrentam diversos desafios nas escolas e universidades, tanto em virtude do ambiente, quanto em razão do padrão de ensino naturalista e hostil à fé cristã. Nesta lição, examinaremos como os jovens hebreus enfrentaram desafios semelhantes, uma vez que precisaram adquirir conhecimento sobre a cultura dos caldeus.

Este estudo nos proporcionará uma oportunidade relevante para contextualizar e refletir sobre os perigos que permeiam a educação secular contemporânea, frequentemente impregnada de doutrinação política e ideológica, Assim como Daniel e seus amigos, que preservaram o conhecimento e os valores da cultura de Judá, o jovem cristão pode defender a sua fé e testemunhar de Cristo dentro do ambiente educacional.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Estimado(a) professor(a), a leitura de pequenos trechos de livros é um importante método educacional, além de incentivar a própria leitura. Nesta edição, leia com eles o seguinte fragmento:

“Quando Daniel e outros membros jovens da nobreza judaica foram levados cativos para a Babilônia no século VII a.C., eles mantiveram sua identidade, enfrentaram e venceram a cosmovisão de seus captores, em parte porque estavam bem fundamentados em sua própria cosmovisão.

Eles julgaram o que era bom e mau, certo e errado, proibido e permitido, Mas sem uma compreensão clara das crenças centrais de seus captores, eles facilmente poderiam ter sido assimilados pela vida e cultura babilônicas” (Panorama do Pensamento Cristão, CPAD, p. 29). Após a leitura, reflita com eles a respeito da forma como podemos compreender a cosmovisão na cultura humana de hoje.

TEXTO Bíblico

Daniel 1.2-7

3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da Linhagem real, e dos nobres.

4 Jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus.

5 E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei.

6 E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

7 E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael, o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.

EBD JOVENS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras – Escola Biblica Dominical – Lição 3 (JOVENS) – Conservando os valores e guardando a identidade – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

INTRODUÇÃO

Desde o início do exílio na Babilônia, os jovens hebreus se depararam com a ameaça de perderem suas identidades, à medida que poderiam gradualmente assimilar os valores da nova terra.

Esta Lição tem como foco principal o estudo das duas estratégias empregadas pelos babilônios para minar a identidade piedosa dos jovens hebreus, a imersão na cultura e língua caldeia, bem como a mudança de seus nomes.

Como veremos, a narrativa bíblica nos oferece valiosas lições sobre conservar nossa identidade espiritual e nossos princípios, especialmente diante da doutrinação ideológica presente atualmente na educação secular.

Essa é uma lição que pode ser usada como base de estudo para treinar jovens que estão no colégio ou na universidade.

Este estudo nos proporcionará uma oportunidade relevante para contextualizar e refletir sobre os perigos que permeiam a educação secular contemporânea, frequentemente impregnada de doutrinação política e ideológica. Assim como Daniel e seus amigos, que preservaram o conhecimento e os valores da cultura de Judá, o jovem cristão pode defender a sua fé e testemunhar de Cristo dentro do ambiente educacional.

01 - Como Facilitar meu estudo da Bíblia
EBD - Lição 3 (JOVENS) - Conservando os valores e guardando a identidade - 3 Tri 2024 6

I – HEBREUS NA “UNIVERSIDADE” DA BABILÔNIA

1- Na universidade da Babilônia.

O rei ordenou a Aspenaz, oficial da corte, que os jovens recém-chegados deveriam ser instruídos sobre a cultura e a língua dos caldeus, ao longo de três anos. Esse processo chama-se aculturação. Não era mera generosidade. Esse método fazia parte da estratégia de Nabucodonosor de incorporar os povos conquistados ao seu serviço real.

Concluído o curso de imersão eles também teriam emprego garantido, se aprovados no teste final. Isso parecia uma grande oportunidade para Daniel e seus amigos crescerem acadêmica e profissionalmente no novo mundo.

Após terem sido selecionados pelo “vestibular” babilônico, demonstrando conhecimento suficiente, os quatro jovens estavam sendo matriculados na “Universidade da Babilônia”, onde seriam treinados na nova cultura e nos seus costumes.

Segundo os padrões da época, o programa de estudos era abrangente, envolvendo todas as letras e sabedoria (v.17). Teriam aulas de matemática, ciência, astronomia, navegação, política, história, geografia e religião, certamente.

Muitos jovens saem de suas cidades e até de seus países para cursar uma universidade. Nestes lugares, frequentemente, encontram ambientes contrários à fé cristã. Longe de seus lares e em contato com colegas e professores que não servem a Deus, esses jovens precisam de uma fé sólida para não se renderem aos costumes, doutrinas e ideologias que desafiam seus princípios.

2- O ensino caldeu.

Os caldeus possuíam um padrão de ensino desenvolvido. Foram pioneiros nos estudos da astronomia e responsáveis pelo avanço da matemática. Eles também dominavam a escrita cuneiforme, usada para registrar leis, negócios e eventos históricos.

A escrita cuneiforme dos caldeus era composta por centenas de símbolos que podiam representar palavras inteiras, sílabas ou sons individuais.

Por outro lado, o ensino caldeu era impregnado de astrologia e misticismo, formando os seus magos, encantadores e feiticeiros (Dn 2.2).

Desse modo, ao serem introduzidos na educação daquele povo, os jovens hebreus estavam adentrando a um mundo totalmente diferente.

Corriam o risco de aculturação, isto é, a perda da cultura e das crenças hebraicas, por meio da assimilação e acomodação a cultura dos caldeus, isso fazia parte do plano de Nabucodonosor.

Porém, os jovens traziam em suas mentes e corações os ensinamentos que haviam recebido em Jerusalém. Não recusaram o plano de estudos, pois estavam preparados em termos espirituais, morais e no conhecimento das Escrituras para rejeitarem a doutrinação babilônica.

Aqui percebemos a importância do ensino e da prática da Palavra de Deus. Eles não rejeitaram ser ensinados, mas rejeitaram em seus corações tudo aquilo que fosse contrário às Escrituras. Nesse caso, a Palavra de Deus servia como filtro para saber o que poderia ou não ser absorvido.

Nossos Jovens estão preparados para enfrentar esses desafios?

3- Discernimento diante da estratégia inimiga.

Nabucodonosor era um conquistador violento, mas não era um bárbaro em termos de conhecimento, Ele tinha consciência da importância da formação cultural como estratégia velada de reeducação e ressignificação das ideias na mente dos exilados, especialmente dos jovens.

Afinal, o inimigo é astuto, e procura trabalhar na mentalidade das pessoas desde tenra idade, sem usar métodos violentos, mas pedagógicos. Esse mesmo modo de operação se repete hoje, quando os inimigos de Deus tentam deturpar os valores das crianças, adolescentes e jovens.

Assim como Daniel e seus amigos, é preciso ter uma mente protegida pela Palavra do Senhor e um coração sábio (Sl 119.11,12) para aprender o que for útil, e rejeitar todo conhecimento humano que perverte a verdade de Deus.

A universidade pode ser comparada a um campo de batalha, mas isso não significa que deva ser evitada. Como cristãos, devemos nos preparar para enfrentar esse combate e, como o apóstolo Paulo, poder dizer ao final da graduação que combatemos o bom combate e guardamos a fé (2 Tm 4.7). Existem boas razões para o cristão frequentar a faculdade, e não há por que temer esse desafio. O servo do Senhor deve enfrentar as pelejas, não fugir delas.

No entanto, é crucial ter um preparo prévio. Um soldado sem preparo é um alvo fácil, e muitos cristãos se afastam de Cristo na universidade por falta de preparo bíblico, teológico e apologético. Esse preparo é necessário para responder com firmeza aos questionamentos sobre a fé (1Pe 3.15), manter a identidade cristã e conectar a fé com a cultura atual e interesses profissionais.

SUBSÍDIO 1

Professor(a), mostre aos alunos que a ‘a universidade pode ser comparada a um campo de batalha. O que não significa que ela deva ser evitada. Como cristãos, devemos nos preparar para entrar no combate e, assim como o apóstolo Paulo, dizermos, ao término da graduação, que combatemos o bom combate e guardamos a fé (2 Tm 4.7).

Se existem boas razões para o cristão ir para a faculdade – o que acreditamos que existem – então não há porque temer adentrar nesse embate, afinal o servo do Senhor não foi forjado para fugir das pelejas, mas enfrentá-las frontalmente. O próprio Senhor Jesus, em uma oração ao Pai a respeito dos seus discípulos, disse: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (Jo 17.15).

Entretanto, é óbvio que para ir para uma guerra é necessário preparo prévio. Um soldado que entra na peleja sem o mínimo de preparo é alvo fácil para o inimigo. Essa é a razão pela qual muitos cristãos se afastam de Cristo na universidade: a fala de preparo (bíblico, teológico e apologético), seja para conseguir responder (1Pe 3.15) com firmeza aos questionamentos sobre os fundamentos da fé, manter a identidade cristã, ou para fazer uma conexão entre a fé, a cultura atual e os interesses profissionais.” NASCIMENTO, Valmir. O Cristão e a Universidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, pp. 27,28.)

EBD JOVENS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras – Escola Biblica Dominical – Lição 3 (JOVENS) – Conservando os valores e guardando a identidade – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

II- DA RELATIVIZAÇÃO DE VALORES A DESCONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES

1- A relativização da verdade.

Caso assimilassem o padrão moral da religião dos caldeus, os jovens hebreus estavam a aceitar a relativização da verdade. Afinal, o relativismo pode se propagar tanto pela imposição, quanto pela destruição sutil dos referenciais éticos na cultura.

Nos dias atuais, a primeira forma ocorre quando se procura legalizar concepções politicamente corretas, pela proibição de discursos, limitação do acesso à informação e outros mecanismos que restringem a liberdade de crença e de expressão.

Por essa razão, em muitos lugares do mundo, cristãos enfrentam resistência na pregação do Evangelho. Em diversos países, a defesa de convicções e valores morais que decorrem diretamente da fé é considerada crime.

O relativismo, por mais antagônico que seja, não tolera a defesa de qualquer absoluto, nem mesmo na esfera da religião. Na presente Era tudo se dilui e é adaptável, segundo os sociólogos essa época pode ser chamada de “modernidade líquida”.

2- Desconstruir identidades.

A segunda forma de disseminação do relativismo é sutil. Ela se dá pela desconstrução dos referenciais que levam a perda da identidade, o que e identidade? É aquilo que define e dá significado às nossas vidas.

Nós, cristãos, por exemplo, temos uma identidade bíblica, que expressa nossa origem, crenças essenciais e a ética que professamos. Isso nos caracteriza e nos distingue. Foi o caminho da desconstrução que a Babilônia adotou com os jovens hebreus, ao trocar os seus nomes (Dn 1.7).

Ao fazer isso, Aspenaz, em consideração ao rei e seus deuses pagãos, intencionava fazer uma lavagem cerebral em Daniel e seus companheiros.

3- Novos nomes, a mesma identidade.

Naquele tempo os nomes pessoais tinham imenso valor e significado, especialmente para os judeus, que o entendiam como uma expressão da personalidade e do propósito de vida de alguém. Seus nomes foram mudados para que a Babilônia pudesse apagar de seus corações e mentes suas origens.

Pretendiam substituir o Deus verdadeiro pelos deuses do paganismo, com o propósito de mudar seus referenciais e identidades. O próprio nome de Nabucodonosor era uma referência às divindades pagãs. Na língua acadiana Nobu-Kudurri-Usur significava “Nabu e o meu protetor”.

Com isso, Daniel que significa “Deus é meu juiz”: deram-lhe o nome Beltessazar, “Bel protege o rei”. Hananias “Deus é gracioso”: chamaram-lhe de Sadraque, “Iluminado pelo sol”. Misael significa “Quem é como Deus?”; foi chamado de Mesaque, “Aquele que pertence a deusa Sesaque”. Azarias significa “Deus ajuda”, deram-lhe o nome de Abede-Nego, “Servo do deus Nego”.

Embora não pudessem impedir tal mudança, isso não fez a menor diferença em suas vidas. A forma como passaram a ser chamados não entrou em seus corações. Os novos nomes sociais não mudaram suas verdadeiras identidades e muito menos aboliram a centralidade de Deus.

Vamos aproveitar e falar de algo que tem relação com a identidade. Às vezes, existem apelidos que acabam transmitindo uma ideia negativa sobre a pessoa a quem são direcionados. O nome da pessoa é esquecido e substituído por esses apelidos pejorativos. Por isso, não é errado rejeitar tais apelidos, pois eles podem influenciar negativamente as atitudes e a autoestima das pessoas.

Por exemplo, em nossos dias, termos como “cabeção,” “quatro-olhos” e “gordinho” são frequentemente usados de maneira depreciativa. Esses apelidos podem afetar a maneira como as pessoas se veem e como são vistas pelos outros, causando danos emocionais e sociais.

Do ponto de vista bíblico, a importância de tratar os outros com respeito e dignidade é clara. Tiago 3:9-10 nos lembra do poder das palavras: “Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, isso não deve ser assim.” Portanto, rejeitar apelidos pejorativos é uma forma de honrar a dignidade que cada pessoa tem como criação de Deus.

EBD JOVENS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras – Escola Biblica Dominical – Lição 3 (JOVENS) – Conservando os valores e guardando a identidade – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

III – ENSINOS PARA HOJE

1- Fidelidade nas escolas e universidades.

O fato dos jovens hebreus terem passado pela faculdade babilônica e saído de lá formados e aprovados com louvor (Dn 1.17-20), mantendo a integridade e fidelidade ao Senhor, tem muito a nos inspirar hoje. Sobretudo, eles souberam proteger seus valores contra o ensino da época.

Atualmente, a educação secular encontra-se igualmente carregada de ideologias nocivas, que procuram suplantar a educação clássica e os valores cristãos. Valendo-se de pensadores socialistas, agnósticos, ateus e alinhados a ideologias anticristãs, muitos professores fazem uso de um ensino relativista.

Muitos centros educacionais são locais hostis aos cristãos, em virtude do ambiente e do conteúdo ensinado. Não raro, os crentes são pressionados a abandonar suas “crenças ultrapassadas”, aceitar a “ciência” e deixar as coisas da fé para trás, ou confiná-la ao ambiente privado. Isso decorre do Secularismo.

O exemplo de Daniel e seus amigos nos mostra que é possível enfrentar esse ambiente, estando previamente preparados para responder sobre a razão da nossa esperança (1Pe 3.15).

2- Retendo o que é bom.

Nem tudo aquilo que os jovens hebreus aprenderam era negativo e ofensivo à fé em Jeová. Durante os três anos de estudo, como vimos, eles foram instruídos em diversas áreas do conhecimento humano. Grande parte desse conteúdo era importante, pois lhes proporcionava habilidades e competências intelectuais.

O próprio registro bíblico enaltece, ao final do período, a aquisição de conhecimento e a inteligência de Daniel em todas as letras e sabedoria (Dn 1.17). Este fato é um forte indicativo de que podemos aproveitar o conhecimento e a sabedoria não tipicamente religiosa, desde que não contrarie a verdade de Deus, Daniel não demonizou toda a cultura da Babilônia e o ensino dos caldeus.

Com muita sabedoria, comparou aquilo que os seus professores ensinavam, com o que havia aprendido de seus pais e líderes de Judá. Ele usou um filtro para aproveitar o que era bom e rejeitar o que era nocivo (1 Ts 5.21).

De idêntica maneira, o jovem cristão pode, e deve, valorizar o estudo secular, pois além de proporcionar conhecimento, serve para a formação profissional e para o mercado de trabalho, área na qual o crente pode ser usado por Deus e fazer a diferença. O segredo é submeter tudo ao crivo das Sagradas Escrituras (2 Co 10.5; At 17.11).

3- Mantendo a identidade em tempos pós-modernos.

Tal como fez Aspenaz, o mundo procura meios de mudar a identidade do cristão. Em tempos pós-modernos, onde falta firmeza e consistência moral e espiritual, existe uma estratégia diabólica de perda de sentido e significado.

Pessoas em busca de aceitação e aprovação negociam seus valores. Porém, Daniel e seus amigos não fizeram isso e foram bem-sucedidos priorizando as verdades de Deus.

O espírito desta época procura seduzir os crentes da desnecessidade de uma identidade própria, dada por Deus, tratando isso como algo ultrapassado. O mundo fala em “abrir” a mente, “flexibilizar” as convicções e “desconstruir” as tradições arcaicas. Em cada área da vida se percebe a estratégia de “mudança de nomes”.

A ideologia de gênero procura destruir a identidade sexual. O sincretismo busca acabar com a identidade religiosa. O relativismo se propõe a desfazer a identidade moral. Como nunca, a forma de proceder dos jovens hebreus serve como modelo de bravura e resistência aos ímpetos de destruição identitária.

Podem até mudar o nosso nome, mas não conseguem mudar quem somos: cristãos, aqueles que creem e vivem em Cristo (At 11.26).

CONCLUSÃO

Como vimos, as escolhas e determinação de Daniel e seus amigos nos instigam a manter nossa identidade espiritual e nossos princípios, mesmo quando enfrentamos desafios que ameaçam desviar-nos do caminho da verdade. É preciso resistir sabiamente, pois sabemos em quem temos crido (2 Tm 1.12)

EBD JOVENS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras – Escola Biblica Dominical – Lição 3 (JOVENS) – Conservando os valores e guardando a identidade – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

HORA DA REVISÃO

1- Por que se considera que os caldeus possuíam um ensino desenvolvido?

Eles foram pioneiros nos estudos da astronomia e responsáveis pelo avanço da matemática. Eles também dominavam a escrita cuneiforme, usada para registrar leis, negócios e eventos históricos.

2- Durante os estudos na Babilônia, os jovens corriam qual risco?

Corriam o risco de aculturação, isto é, a perda da cultura e das crenças hebraicas, por meio da assimilação e acomodação a cultura dos caldeus.

3- O que é Identidade?

É aquilo que define e dá significado às nossas vidas.

4- Por que os nomes dos jovens hebreus foram mudados?

Pretendiam substituir o Deus verdadeiro pelos deuses do paganismo, com o propósito de mudar seus referenciais e identidades.

5- Qual o significado original do nome Daniel e qual o sentido do nome que lhe deram?

Daniel significa ‘Deus é meu juiz’; deram-lhe o nome Beltessazar, ‘Bel protege o rei’.

EBD JOVENS CPAD3° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras – Escola Biblica Dominical – Lição 3 (JOVENS) – Conservando os valores e guardando a identidade – 3 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

FAÇA O DOWNLOAD DO COMENTÁRIO EM PDF NO BOTÃO ABAIXO

comentario-em-pdf-pastormarioluna

FAÇA O DOWNLOAD DO SLIDE EM PDF NO BOTÃO ABAIXO

slides-em-pdf-pastormarioluna

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima