Lição 2 - A Realidade do Deus da Bíblia - 2 Tri 2024

Lição 2 – A Realidade do Deus da Bíblia – 2 Tri 2024

Lição 2 – A Realidade do Deus da Bíblia – 2 Tri 2024

TEXTO PRINCIPAL

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb 11.6)

RESUMO DA LIÇÃO

A Bíblia Sagrada mostra a existência de Deus para o homem moderno.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Sl 53.1 O tolo não acredita na existência de Deus

TERÇA – Jo 316 Deus amou a humanidade

QUARTA – Gn 1.1 Deus, o grande Criador

QUINTA -Rm 1.18 A ira de Deus sobre os que pervertem a verdade

SEXTA – Rm 2.6 Julgará a cada um segundo seus atos

SÁBADO – Ap 4.11 Deus é digno de glória e honra

OBJETIVOS

I) COMPREENDER a existência de Deus;

II) CONHECER algum as ideias a respeito de Deus;

III) CONSCIENTIZAR de que Deus é amor e justiça.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), na segunda lição estudaremos a respeito de como a Bíblia Sagrada mostra a existência de Deus para o homem moderno. Veremos que a existência de um único Deus, em três pessoas, é um dos pilares do Cristianismo. Que seus alunos(as) tenham a consciência de que o Todo-Poderoso existe, que criou todas as coisas e se revelou a nós pela sua vontade, Ele criou o homem e a mulher, e se revela de forma específica a nós mediante a sua Palavra. Nas Escrituras Sagradas encontramos o seu plano perfeito de Salvação para a humanidade. Que você estude a lição com afinco para que possa enfatizar, mediante os tópicos apresentados, acerca do único Deus e de sua revelação.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), inicie a lição fazendo a seguinte pergunta: “Será que alguém tem uma desculpa para não crer em Deus?” Incentive a participação de todos os alunos e ouça as respostas com atenção. Depois, explique que “na Bíblia, há uma resposta bem enfática: não. Deus se revelou de várias maneiras: por meio de sua criação, de sua Palavra e de seu Filho amado. Cada pessoa pode aceitar ou rejeitar Deus e sua verdade. Não se deixe enganar; quando chegar o dia do juízo, desculpas não serão aceitas! Comece hoje mesmo a dedicar sua adoração e devoção a Deus” (Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1552).

TEXTO BÍBLICO

Salmos 19.1-4

1 Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.

3 Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes.

4 Em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol.

Romanos 1.18-20

18 Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.

19 Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.

20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.

EBD JOVENS CPAD2° TRIMESTRE DE 2024 – REVISTA: PADRÃO BÍBLICO PARA A VIDA CRISTÃ – Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras – Escola Biblica Dominical – Lição 2 – A Realidade do Deus da Bíblia – 2 Tri 2024 – PROGRAMA EBD COMENTADA ONLINE – Lição comentada pelo Pastor Mário Luna.

INTRODUÇÃO

A existência de um único Deus em três pessoas é um dos pilares do Cristianismo. A partir dessa premissa, tudo o que veremos na sequência depende do entendimento de que Deus existe, que criou todas as coisas e se revelou a nós pela sua vontade. É o Senhor que dá origem à vida, organiza o mundo e tudo o que nele há. Ele também é o responsável pela criação do homem e da mulher, se revela de forma específica e nos apresenta em sua Palavra o plano da Salvação. Estudaremos nesta lição acerca desse Deus e de sua revelação.

01 - Como Facilitar meu estudo da Bíblia
Lição 2 - A Realidade do Deus da Bíblia - 2 Tri 2024 6

I- DEUS E SUA EXISTÊNCIA

1- Deus existe.

A fé cristã se baseia na certeza da existência de Deus. A Bíblia, em Gênesis 1.1, deixa claro não somente a existência dEle, mas igualmente o seu poder e a sua iniciativa por meio do ato da criação quando nem mesmo o tempo ainda era contado: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Tudo o que vemos teve um começo, e isso se deu pela vontade divina. Nada no mundo surgiu do acaso, e para que não houvesse dúvidas acerca dessa realidade, Deus se “descortinou” a todos por meio de um processo inteligente, alcançável pelo entendimento humano, chamado revelação.

2- Uma revelação geral.

O Deus Criador mostrou sua existência à humanidade por meio de sua criação, e essa revelação se baseia justamente na certeza de que os atos criativos dEle, ou seja, a sua obra, manifesta na natureza, têm a capacidade de, mesmo de forma limitada, mostrar que o homem e o mundo tiveram uma origem, que não são frutos de um acidente cósmico ou resultado de uma ação de forças impessoais.

Apesar de a natureza comunicar parcialmente os planos do Criador para o homem, tal comunicação se torna limitada por força da ingerência do pecado na mente humana, impedindo que o homem consiga enxergar a ação de Deus na Criação. É possível que o ser humano decida negar intelectualmente a Deus e sua existência. Romanos 1.18 fala que do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.”

Paulo deixa claro que há pessoas que, deliberadamente, reconhecem a existência de Deus, mas preferem negá-la e transformá-la em algo injusto. Esses homens são “indesculpáveis” por decidirem usar seus intelectos para rejeitar o Criador e sua justiça (Rm 1.20). Não se trata da aceitação de uma ideia filosófica ou de uma discussão acadêmica, pois a rejeição ao reconhecimento da existência de Deus é o primeiro passo para a prática da injustiça.

3- Uma revelação específica.

O homem comum, ainda que esteja sob efeito do pecado, não está isento de reconhecer que há um Deus que opera todas as coisas pela sua santa vontade e justiça. É possível ilustrar tal fato observando o caso dos habitantes da ilha de Malta, para onde Paulo e os demais prisioneiros náufragos foram levados por Deus. Para que se aquecessem do frio, os nativos da ilha, chamados por Lucas de “bárbaros”, acenderam uma grande fogueira para os náufragos por causa do frio e da chuva.

Paulo recolhe alguns galhos e é picado por uma cobra venenosa, motivo pelo qual os habitantes da ilha concluem: “Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver” (At 28.4). Aqueles homens não conheciam o Deus revelado nas Escrituras, mas sabiam que há uma justiça divina que não deixa escapar dos seus atos aqueles que praticam o mal. Graças àquele evento, os habitantes da ilha de Malta puderam ouvir o Evangelho, pois Paulo foi livre por Deus da morte.

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II- IDÉIAS ACERCA DA PESSOA DE DEUS

1- Ateísmo.

Na história da humanidade, é possível ver que há uma divisão entre aqueles que creem que Deus existe e que criou todas as coisas e os que não acreditam na sua existência e nem no seu poder. A estes que não creem, denominamos de “ateus” — pessoas que discordam, em seus pensamentos e ações, da existência de um Ser poderoso e supremo, que fez todas as coisas e que intervém na história.

Essa ideia de que não há Deus não é recente. O Salmos 53.1 mostra a seguinte verdade: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus”. A negação acerca da existência do Eterno começa no íntimo do homem, de maneira velada. A ideia da ausência divina é como uma semente que está em fase de germinação. Depois, o fruto dessa negação intelectual alcança as ações da pessoa, o que é demonstrado pelo salmista no mesmo versículo: “Têm -se corrompido e têm cometido abominável iniquidade”.

2- Panteísmo.

O panteísmo é a ideia que mostra Deus como sendo participante de sua obra criada. Para o panteísta, o Senhor é tudo, e tudo é Ele. A Bíblia diz que Deus fez todas as coisas. Ela também diz que o Criador se utiliza de sua criação para mostrar um pouco do seu poder: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Sl 19.1).

O salmista deixa claro que a criação e o seu Criador possuem uma conexão, mas não se misturam, da mesma forma que uma pintura não é o pintor, e sim uma obra deste. Diferente do ateu, o panteísta acredita que Deus se misturou com a sua criação, e dessa forma, os elementos da natureza e do universo são Deus também.

3- Deísmo.

O deísmo se baseia na perspectiva de que Deus criou todas as coisas, sendo Ele o Todo-Poderoso. Entretanto, esse Deus limitou-se a criar o mundo e os homens, mas não interfere na história, deixando, portanto, as criaturas viverem à sua própria sorte, de acordo com o seu próprio entendimento. A partir dessa visão, os homens têm liberdade para fazer o que desejarem, pois, para eles, Deus não intervirá na história nem nas ações dessas pessoas.

A intervenção divina, não existe para o deísmo, pois Deus não se importa mais com a sua criação. Já bastaria ter criado o mundo e os homens. É como se Deus fosse um pai ausente, que gerou um filho, mas deixa-o viver com o desejar, com autonomia para tomar suas decisões sem se importar com a eternidade.

4- Teísmo.

O teísmo é a perspectiva de que Deus existe, criou todas as coisas, e que se envolve diretamente em sua criação. Enquanto no deísmo Deus não intervém em nada, no teísmo Ele está presente, atuando de forma direta na história, revelando sua vontade e zelando pela sua criação. O teísmo rejeita o panteísmo por este tentar unir a criatura com o Criador, fazendo dos dois, um. Rejeita também o deísmo, pois Deus é presente na história intervindo nela. Também rejeita o ateísmo, pois entende que o Senhor existe e que sua existência pode ser evidenciada de diversas formas.

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III – DEUS DE AMOR E DE JUSTIÇA

1. O amor de Deus

João 3.16 destaca o amor de Deus ao enviar seu próprio Filho, Jesus Cristo, para morrer pelos pecadores. Essa é a maior expressão de amor possível, demonstrando a boa vontade de Deus para com a humanidade, apesar de seus pecados.

A Bíblia revela o caráter amoroso de Deus por meio da história de Israel, o povo escolhido por Deus para apresentar ao mundo o Salvador. Essa narrativa evidencia a maneira como Deus se relaciona com sua criação, buscando sua redenção e restauração.

Embora o amor de Deus seja enfatizado, é importante lembrar que sua justiça também é um atributo divino. Embora Deus seja amoroso, Ele também é justo, o que significa que suas ações são guiadas pela bondade e pela equidade. É essencial compreender esse equilíbrio para uma compreensão completa do caráter divino.

2. A justiça de Deus

Deus, além de ser amoroso, também é justo, o que significa que Ele atribui a cada um aquilo que é devido. Em Romanos 2.6, é enfatizado que Deus recompensará cada indivíduo de acordo com suas obras, refletindo sua sabedoria e santidade.

A justiça divina não pode inocentar aqueles que praticam o mal. Contrariamente aos homens, que podem ser injustos, Deus sempre julga de forma correta e imparcial. Sua justiça exige uma retribuição proporcional às ações de cada pessoa.

A lei serve como base para estabelecer a justiça, delineando o que é considerado certo e errado em uma sociedade. A Lei de Deus, no contexto espiritual, define o padrão do que é justo e reforça a necessidade da salvação para cumprir a justiça divina, como demonstrado em João 3.16.

3. A graça de Deus

A graça de Deus é um favor concedido a nós, mesmo que não o mereçamos. É um ato de generosidade divina que transcende nossas obras e diferenças individuais. Em sua soberania, Deus estabeleceu a graça como o meio pelo qual nos relacionamos com Ele.

Ao contrário da abordagem baseada em obras dos homens, onde tentamos nos aproximar de Deus através de nossas próprias ações, a graça divina oferece uma alternativa misericordiosa para alcançarmos a proximidade com Ele.

A graça de Deus é uma demonstração de sua misericórdia para com os transgressores. Em vez de exigir que nos aproximemos dele por meio de nossos esforços, Ele nos concede gratuitamente sua graça para nos permitir nos achegarmos a Ele. A graça opera também como força capacitadora para conseguirmos avançar na vida cristã.

CONCLUSÃO

Diante das diversas opções de classificar Deus e sua existência, a Bíblia Sagrada mostra claramente que não estamos sozinhos, que o Senhor existe e que é pela fé que podemos nos achegar a Ele: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus cria que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Mesmo diante das nossas limitações para compreender, de forma completa, a revelação divina, podemos crer pela fé, no Deus Vivo e Verdadeiro.

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HORA DA REVISÃO

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